FMI alivia dívida do Sudão por mais de 19.500 milhões de euros
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou terça-feira que aprovou um alívio da dívida do Sudão no valor total de 23.300 milhões de dólares (19.533 milhões de euros), dentro de uma iniciativa conjunta com o Banco Mundial,
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Economia FMI
De acordo com ambas as entidades, esta é a maior operação do programa dos Países Pobres Muito Endividados (HIPC na sigla inglesa), que beneficiou anteriormente 37 nações.
Em comunicado, a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, felicitou o Governo e o povo sudanês pelos "seus esforços inabaláveis durante o ano passar para alcançar este marco histórico em condições desafiantes exacerbadas pela pandemia de covid-19".
Georgieva referia-se a várias reformas económicas implementadas nos últimos meses pelo executivo do primeiro-ministro sudanês, Abdallah Hamdok, como eliminar os enormes subsídios de combustível, um pedido expresso do FMI.
"O Sudão deve manter e ampliar a implementação destas reformas e, ao fazê-lo, pode contar com o apoio contínuo do FMI para assegurar um futuro mais próspero", acrescentou.
O Sudão, cuja inflação supera os 370% atualmente, sofre uma grave crise de produtos básicos como pão, farinha e combustíveis, devido à desvalorização da moeda local frente ao dólar, sobretudo no mercado negro.
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