Bolsas europeias em alta, a seguir Wall Street
As principais bolsas europeias abriram hoje em alta, a seguir Wall Street cujos ganhos foram sustentados pela descida semanal dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos para o nível mais baixo desde o início da pandemia.
© Reuters
Economia Bolsas europeias
Cerca das 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 avançava 0,31% para 443,25 pontos.
As bolsas de Paris e Frankfurt subiam 0,43% e 0,41%, bem como as de Madrid e Milão, que se valorizavam 0,42% e 0,52%, respetivamente.
Londres era a exceção, já que descia 0,07%.
Depois de abrir em alta, a bolsa em Lisboa mantinha a tendência e, cerca das 08:45, o principal índice, o PSI20, avançava 0,42% para 5.300,24 pontos.
As bolsas europeias seguiam hoje em alta, invertendo a tendência das últimas sessões, depois de também Wall Street ter registado ganhos, sustentados pela descida semanal dos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos para o nível mais baixo desde o início da pandemia.
Já na sessão de quarta-feira em Wall Street as tensões nos mercados tinham sido apaziguadas pela publicação das atas da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).
A semana das bolsas foi marcada pelos receios dos investidores de que um aumento sustentado e generalizado da inflação provoque uma subida das taxas de juro.
Nas atas, a Fed reiterou que considera o aumento da inflação um fator "transitório" provocado pelo aumento da procura e por problemas pontuais na cadeia de fornecimento, ainda que tenha reconhecido que poderia começar a debater a redução da compra de dívida.
A publicação das atas da Fed provocou uma nova subida dos juros da dívida soberana norte-americana a 10 anos, os que mais preocupam os investidores, mas que estavam hoje a descer para 1,668%.
Os juros das dívidas soberanas da Europa inverteram hoje a tendência, depois de durante a semana terem subido, em muitos casos, para máximos desde o verão de 2020.
Em 12 de maio, a divulgação da taxa de inflação nos EUA em abril, que foi superior ao previsto, já tinha afundado a bolsa de Wall Street e provocado uma nova subida dos juros das dívidas soberanas a nível mundial.
Em 14 de maio, a publicação das atas da reunião de política monetária de 22 de abril do Banco Central Europeu (BCE) mostrou que em abril a entidade não estava preocupada com o aumento da inflação na zona euro, já que espera ser algo "temporário".
Naquela reunião, o BCE reiterou que iria aumentar as compras semanais de dívida.
Na Europa, os ministros da Economia e das Finanças da zona euro reúnem-se hoje para analisar os efeitos a longo prazo das medidas adotadas para fazer frente à pandemia.
A bolsa de Nova Iorque terminou em alta na quinta-feira, com o Dow Jones a subir 0,56% para 34.084,15 pontos, contra o atual máximo de sempre desde que foi criado em 1896, de 34.777,76 pontos, registado em 07 de maio.
No mesmo sentido, o Nasdaq fechou a valorizar-se 1,77% para 13.535,74 pontos, contra o máximo de 14.138,78 pontos, registado em 26 de abril.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,2229 dólares, contra 1,2218 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.
O barril de petróleo Brent para entrega em julho abriu também em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 64,93 dólares, contra 65,11 dólares na quinta-feira e o máximo dos últimos seis meses, de 69,46 dólares em 17 de maio.
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