Defesa calcula poupar 3,5 milhões com pagamento adiantado de aviões K-390
O ministro da Defesa Nacional estimou hoje poupar 3,5 milhões de euros com o pagamento adiantado de uma parcela dos 827 milhões de euros devidos à brasileira Embraer pelos cinco aviões K-390, substitutos dos Hércules C-130.
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Economia Defesa
"O processo de fabrico está adiantado. Podíamos fazer duas coisas: avançar no pagamento ou respeitar aquilo que estava inicialmente contratualizado, que é, conforme determinados marcos no processo, ir pagando 'X'", explicou Gomes Cravinho, em declarações aos jornalistas, no parlamento.
O contrato de aquisição das cinco aeronaves, um simulador de voo e a manutenção dos aviões por 12 anos foi assinado pelo primeiro-ministro, António Costa, em agosto de 2019 e prevê o pagamento em várias prestações até 2030.
"Estudámos e vimos que temos uma vantagem de 3,5 milhões de euros em avançar, utilizando outras verbas da Lei de Programação Militar. Há poupanças por duas vias: o contrato prevê um escalonamento anual, portanto, pagando agora, em vez de março de 2021, pagamos menos 1,5 milhões de euros, e temos também um bom momento cambial dólar/euro, que significa menos dois milhões de euros", afirmou o responsável governamental.
A decisão de adiantar o pagamento foi tomada na reunião do Conselho de Ministros de 29 de outubro.
O primeiro destes aviões de carga e transporte tem entrega prevista à Força Aérea Portuguesa para março de 2023, seguindo-se mais um a cada ano, até fevereiro de 2027. Os KC-390 são produzidos maioritariamente no Brasil, mas há componentes fabricados no Parque da Indústria Aeronáutica de Évora.
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