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Empresas de diversão pedem abertura das câmaras para minimizar a crise

A Associação Portuguesa de Empresas de Diversão (APED) vai reunir-se na terça-feira com a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em mais uma tentativa para atenuar os atuais problemas do setor, no âmbito da covid-19.

Empresas de diversão pedem abertura das câmaras para minimizar a crise
Notícias ao Minuto

12:31 - 18/05/20 por Lusa

Economia Covid-19

O presidente da APED, Francisco Bernardo, disse hoje à agência Lusa que a associação, com sede em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, pretende que os municípios, através da ANMP, viabilizem a "organização de pequenos parques de diversão e restauração" no contexto da pandemia da covid-19.

Algumas empresas "já têm optado por estas iniciativas nos períodos de carência", para minimizarem a falta de rendimentos do setor na época baixa, designadamente na altura do Natal, referiu.

"Para irmos buscar algum apoio, podemos ter de fazer coisas desse género", adiantou Francisco Bernardo, no dia em que as feiras e os mercados podem retomar a atividade, desde que em cumprimento de um plano de contingência.

Contudo, esta medida do Governo abrange apenas a venda de produtos, estando excluídas as chamadas feiras de diversão.

"Temos a nossa situação contributiva regularizada. O Governo tem de nos apoiar de algumas forma", afirmou o empresário, recordando que os eventos anuais, habitualmente promovidos pelas autarquias, "estão todos cancelados" devido à pandemia.

A reunião da APED com a ANMP realiza-se na terça-feira, às 10:00, em Coimbra, na sede da associação liderada pelo presidente da Câmara local, Manuel Machado.

"Vamos ver se temos a abertura dos municípios para organizarmos os parques de diversão e restauração, uma atividade que é sempre realizada ao ar livre", justificou Francisco Bernardo.

Entretanto, a recém-criada Associação dos Profissionais Itinerantes Certificados (APIC) marcou uma série de concentrações e desfiles, em Lisboa, entre quarta-feira e o dia 28.

"Não temos rendimentos, nem temos forma de ter rendimentos", disse à Lusa o presidente da APIC, Luís Paulo Fernandes.

Na sua opinião, "o Governo não está nada preocupado com a malta que está a falir" na área do entretenimento e diversão, incluindo empresas de circo, músicos e outros artistas que atuam nas feiras e outros eventos anuais, sobretudo durante o verão.

Portugal regista 1.231 mortes relacionadas com a covid-19, mais 13 do que no domingo, e 29.209 infetados, mais 173, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde.

Em comparação com os dados de domingo, em que se registavam 1.218 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1,1%.

Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (29.209), os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) revelam que há mais 173 casos do que no domingo (29.036), representando uma subida de 0,6%.

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