Reclamações à Anacom aumentam 19% para 1.844 entre 7 e 11 de abril
A Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) recebeu 1.844 reclamações entre 07 e 11 de abril, um aumento de 19% face à semana anterior, foi hoje divulgado.
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Economia Anacom
Durante o mesmo período, o regulador das comunicações recebeu ainda 588 solicitações (reclamações e pedidos de informação), o que representa um aumento de 30% relativamente à semana de 04 a 10 de abril.
As reclamações sobre o setor das comunicações eletrónicas aumentaram 17% face à semana anterior, tendo representado 63% do total de queixas registadas no livro de reclamações eletrónico, no período em análise.
A Anacom esclarece que os principais problemas dos consumidores continuaram a ser a gestão dos contratos, o cancelamento de serviços e as avarias, sobretudo dos serviços fixos.
Contudo, os maiores aumentos registados neste período prenderam-se com reclamações sobre o atendimento ao cliente, faturação de serviços e velocidade na internet fixa.
Já no setor postal, as reclamações aumentaram 22%, com destaque para a DPD, que foi o prestador mais reclamado no período em análise, ultrapassando os CTT.
Os serviços postais motivaram 37% das reclamações registadas naquela plataforma, acrescenta a Anacom.
Os motivos de queixa mais referidos pelos consumidores foram o atraso na entrega, em particular de encomendas, a falta de tentativa de entrega ao domicílio e as falhas na distribuição.
Naquela semana, aumentaram ainda as reclamações sobre atendimento, extravio e conteúdo em falta.
O regulador recebeu também 588 solicitações escritas e telefónicas durante a semana em análise, das quais 313 são reclamações (mais 38% do que na semana anterior) e 275 são pedidos de informação (mais 22%).
Os assuntos que mais preocuparam os utilizadores que contactaram a Anacom foram a manutenção dos serviços de comunicações sem penalizações por atraso ou falta de pagamento, a possibilidade de suspensão temporária dos contratos e de cancelamento de serviços sem penalização e a não resolução de falhas nos serviços.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, devido à pandemia da covid-19, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
O país regista 785 mortos associados à covid-19 em 21.982 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
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