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Fed mantém taxa de juro inalterada entre os 1,50% e 1,75%

A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), que gere a política monetária ao país, manteve as taxas de juro entre os 1,50% e os 1,75%, foi hoje anunciado.

Fed mantém taxa de juro inalterada entre os 1,50% e 1,75%
Notícias ao Minuto

19:16 - 29/01/20 por Lusa

Economia Reserva Federal

Num comunicado divulgado no final da reunião do Comité de Política Monetária da Reserva Federal, a entidade reiterou o desígnio de "monitorizar" as implicações na economia mundial, que poderá sofrer abrandamentos devido ao coronavírus originado na China.

A última alteração nas taxas de juro de referência aconteceu em 30 de outubro de 2019, a terceira descida no ano.

"O Comité julga que a atual orientação de política monetária é apropriada para apoiar a expansão sustentada da atividade económica, condições fortes do mercado de trabalho, e o retorno da inflação para o objetivo simétrico do Comité, de 2%", pode ler-se no comunicado hoje divulgado.

A taxa de inflação anual nos Estados Unidos ficou nos 2,3% em 2019.

órgão informou ainda que "vai continuar a monitorizar as implicações de informação recebida para as perspetivas económicas, incluindo os desenvolvimentos mundiais e pressões suaves na inflação", à medida que avalia o caminho apropriado da evolução das taxas.

O documento, assinado pelo presidente da Fed, Jerome Powell, e por outros membros do comité, assinala ainda que "o mercado de trabalho continua forte e que a atividade económica tem vindo a crescer a um ritmo moderado".

"O aumento de emprego tem sido sólido, em média, nos últimos meses, e a taxa de desemprego permaneceu baixa. Apesar dos gastos dos agregados domésticos ter aumentado a um ritmo moderado, o investimento fixo em negócios e as exportações permanecem baixos", pode também ler-se na declaração.

A Fed destaca ainda que em 12 meses, "a inflação geral e a inflação para produtos que não comida ou energia está abaixo de 2%", e ainda que as "medidas de mercado para compensação de inflação permanecem reduzidas", permanecendo também pouco alteradas as medidas de expetativas de inflação a longo prazo.

O comunicado da Fed foi praticamente idêntico ao divulgado na reunião de dezembro, apesar da mudança nos gastos de consumidores de "forte" para "moderada", segundo a AP.

No ano passado, a Fed cortou a sua taxa de juro de referência três vezes, depois de a ter aumentado quatro em 2018.

Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que as taxas de juro baixas e a redução das tensões comerciais poderia provavelmente sustentar a economia mundial nos próximos dois anos e ajudar a fomentar crescimento constante, ainda que modesto.

No entanto, o coronavírus detetado na China coloca dúvidas a essa perspetiva, tendo as bolsas mundiais já refletido os receios, dado que muita da atividade económica chinesa está parada.

A China elevou para 132 mortos e mais de 5.900 infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As quase 6.000 infeções confirmadas mostram que já foi ultrapassado na China o número de pessoas afetadas durante a epidemia da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês), que atingiu 5.327 pessoas entre novembro de 2002 e agosto de 2003, segundo dados oficiais.

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