Corte a partir 675 euros "mais justo e equitativo" do que acima de 1.500
O Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, declarou que o corte salarial na Função Pública proposto pelo Governo para o próximo ano, a partir dos 675 euros, é mais justo e equitativo do que o valor apresentado nos tempos de Sócrates, desde os 1.500 euros, noticia o Jornal de Negócios.
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Economia Hélder Rosalino
Para Hélder Rosalino, a redução dos salários na Função Pública a partir dos 675 euros, trata-se de “uma medida mais justa e equitativa do que a medida que vigorava desde 2011”, que “libertava mais de 50% dos funcionários públicos”.
A proposta do Governo aponta para que as reduções comecem nos 2,5% nos salários acima dos 675 euros e subam progressivamente até um corte de 12% nos rendimentos superiores a dois mil euros. O PSD e o CDS apresentaram uma proposta de alteração que baliza os cortes acima dos 675 euros, subindo assim o limite de 600 euros definido pelo Governo.
“Esta medida insere-se no esforço de consolidação orçamental a que o País está sujeito e que não pode de todo evitar”, porque “é preciso recuperar a soberania financeira e libertar a Função Pública dos estrangulamentos a que tem estado sujeita”, sublinha o Secretário de Estado.
Recorde-se que no Governo de Sócrates os cortes começavam por reduzir 3,5% dos salários acima de 1.500 euros, e iam até 10% nos salários a partir de 4.165 euros.
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