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Ativos financeiros de risco imediato subiram para 85,5 mil milhões

Os ativos financeiros internacionais dos bancos portugueses na ótica do risco imediato eram de 85,5 mil milhões de euros no final de junho, mais 4,9 mil milhões de euros do que no trimestre anterior, indicou hoje o BdP.

Ativos financeiros de risco imediato subiram para 85,5 mil milhões
Notícias ao Minuto

12:24 - 09/10/19 por Lusa

Economia Banco de Portugal

Segundo o Banco de Portugal (BdP), o acréscimo registado é "parcialmente explicado por operações de aquisição de títulos de capital de entidades bancárias não residentes", sendo que os 85,5 mil milhões em junho correspondem ao valor mais elevado desde, pelo menos, junho de 2016.

Já de acordo com as estatísticas bancárias internacionais em base consolidada, na ótica do risco e última instância, a exposição dos bancos portugueses era, no final do segundo trimestre deste ano, de 87 mil milhões de euros o que corresponde a um aumento de 4,8 mil milhões de euros por comparação com o valor observado no primeiro trimestre de 2019.

Deste valor da exposição em última instância, cerca de 74% dos ativos localizavam-se fora da União Europeia, refere a informação do Banco de Portugal (BdP).

Na ótica do risco imediato, o BdP indica que a diferença entre a exposição de última instância e a imediata (1,5 mil milhões de euros) corresponde a uma transferência de risco líquida de Portugal para o exterior. E, uma vez que a exposição em última instância dos ativos financeiros internacionais é superior à exposição imediata, "existem ativos dos bancos sobre entidades residentes que são garantidos por entidades não residentes", precisa o Banco de Portugal.

De acordo com os dados hoje divulgados, a exposição em última instância a Estados-membros da União Europeia e aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) manteve-se superior à exposição imediata.

"Pelo contrário, perante os PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa] os bancos portugueses apresentavam maior exposição imediata do que em última instância", refere o BdP, acrescentando que "parte dos ativos que estes detinham sobre entidades residentes nos PALOP eram garantidos por entidades residentes noutros países".

Refira-se que a exposição de risco imediata corresponde à exposição aos países de residência dos agentes com quem o banco celebrou o contrato diretamente e que têm a responsabilidade imediata perante o banco.

Já a exposição de última instância corresponde à exposição aos países de residência dos agentes que garantem o cumprimento do contrato em substituição da entidade com quem este foi celebrado, refletindo a existência de garantias prestadas por um terceiro interveniente.

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