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Produção da China cresce em julho ao ritmo mais lento desde 2002

O ritmo de crescimento da produção industrial da China foi, em julho, o mais lento dos últimos 17 anos, acompanhando a tendência de outros indicadores económicos, à medida que Pequim trava uma guerra comercial com Washington.

Produção da China cresce em julho ao ritmo mais lento desde 2002
Notícias ao Minuto

07:16 - 14/08/19 por Lusa

Economia China

No mês passado, a produção industrial na segunda maior economia mundial registou um aumento homólogo de 4,8%, em julho, menos 1,5 pontos percentuais do que no mês anterior, disse o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês.

Trata-se do ritmo de crescimento mais lento desse fevereiro de 2002.

Segundo a consultora britânica Capital Economics, os dados mostraram que a desaceleração da economia chinesa está a acentuar-se e prevê um "abrandamento mais acentuado no horizonte".

"Os dados sugerem que o crescimento económico enfrenta renovadas pressões negativas. Mesmo com políticas fiscais mais favoráveis, a atividade da construção permanecerá sob pressão nos próximos trimestres, quando o recente 'boom' do desenvolvimento imobiliário relaxar", considerou o analista Julian Evans-Pritchard, num relatório.

A produção industrial é utilizada pelas estatísticas chinesas para medir a atividade das grandes empresas, com receitas anuais superiores a 20 milhões de yuan (2,5 milhões de euros).

No conjunto dos primeiros sete meses do ano, a produção industrial cresceu 5,8%, em termos homólogos, segundo a agência.

O investimento em ativos fixos, que inclui os gastos com imóveis, infraestrutura ou maquinaria, cresceu 5,7%, entre janeiro e julho, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O aumento homólogo das vendas a retalho, o principal indicador do consumo privado, fixou-se em 7,6%, em julho, depois de ter crescido 9,8%, no mês passado.

Analistas disseram acreditar que a queda se deve sobretudo à diminuição na venda de automóveis.

O analista da Capital Economics acrescentou prever uma desvalorização futura da moeda chinesa, o yuan, mas que dificilmente compensará o arrefecimento da procura global ou o aumento das taxas alfandegárias sobre produtos chineses, impostas pelos Estados Unidos.

"Como resultado, esperamos nova desaceleração da atividade económica, no próximo ano", concluiu Evans-Pritchard.

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