BCE deve deixar taxas inalteradas e explicar empréstimos alargados
O Banco Central Europeu (BCE) reúne-se hoje em Vilnius, na Lituânia, devendo deixar as taxas de juro inalteradas e detalhar a nova série de empréstimos de prazo alargado para os bancos que vai lançar em setembro.
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Economia Bancos
O banco central anunciou em março que lançaria uma nova vaga de empréstimos de prazo alargado destinada aos bancos da zona euro para preservar "as condições favoráveis de crédito".
O objetivo destas novas operações de refinanciamento, a decorrer entre setembro de 2019 e março de 2021, é também estimular a economia, numa altura em que o crescimento não mostra grande vigor, o mesmo acontecendo com a inflação.
A tensão comercial entre os Estados Unidos e os seus principais parceiros - China, União Europeia e México - continua a ensombrar o clima económico com a indústria europeia sob a ameaça de pesadas taxas alfandegárias.
Dois países da zona euro enfrentam, entretanto, riscos acrescidos: Itália, envolvida de novo numa disputa com Bruxelas sobre a sua dívida, e a Grécia, onde vão decorrer eleições antecipadas.
No Reino Unido, a perspetiva de um primeiro-ministro eurocético suceder a Theresa May reforça o receio de um 'Brexit' sem acordo.
Com estes riscos, "parecem necessárias medidas monetárias audaciosas", considera Erik Nielsen, economista-chefe do UniCredit, citado pela AFP.
O BCE deve, por isso, deixar as taxas de juro inalteradas em níveis mínimos e explicar as condições financeiras da nova operação de empréstimos de prazo alargado, conhecidos como "TLTRO".
O BCE vai também apresentar novas previsões trimestrais de crescimento e inflação, devendo, segundo os analistas, mostrar-se prudente.
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