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Empresas de crescimento elevado geram 12,2% do novo emprego

As empresas de crescimento elevado em Portugal foram responsáveis pela criação de 12,2% da totalidade do novo emprego entre 2014 e 2017, situando-se o seu número em 1.744 neste período, revela hoje um estudo da Informa D&B.

Empresas de crescimento elevado geram 12,2% do novo emprego
Notícias ao Minuto

14:13 - 05/06/19 por Lusa

Economia Empresas

A análise efetuada pela Informa D&B permitiu concluir que tanto o número de empresas de crescimento elevado (ECE) no período analisado, como o emprego criado, atingiram os valores mais elevados desde 2009.

As ECE são empresas que têm, no mínimo, 10 empregados, e que registam um crescimento orgânico médio anual de trabalhadores superior a 20% durante três anos consecutivos.

Entre 2014 e 2017 existiam 1.744 ECE, isto é, mais 169 do que nos três anos anteriores analisados.

Quanto ao emprego, apesar de representarem 0,55% das empresas do tecido empresarial português, o estudo mostra que as ECE foram responsáveis pela criação de 102.759 novos postos de trabalho no final de 2017, quase mais 13 mil do que no final do ano anterior.

Sobre o número de empresas 'gazela', isto é, ECE com cinco ou menos anos, o documento refere que "está a crescer desde 2014, mas que ainda não atingiu os valores de 2009".

A percentagem de empresas 'gazela' entre as ECE tem vindo a reduzir-se de acordo com o trabalho, situando-se em 12% no último período analisado, o que representa o registo mais baixo desde 2009.

"Apesar do aumento do empreendedorismo em Portugal, esta redução das [empresas] 'gazela' deve-se ao facto de a maioria das novas empresas serem de dimensão muito reduzida, concentrando-se em setores com poucas ECE", justifica o estudo da Informa D&B.

A diretora-geral da Informa D&B, Teresa Cardoso de Menezes, afirmou, citada no comunicado, que "as ECE têm uma forte capacidade de adaptação" e realçou que a sua percentagem no tecido empresarial e a sua contribuição para a criação do emprego se mantém semelhantes ao longo dos vários períodos analisados.

Além disso, referiu que as taxas de crescimento de empregados e mesmo de volume de negócios "continuam a ser muito elevadas", o que significa que "as ECE, mesmo em épocas de crise, não perdem importância".

O estudo permitiu ainda saber que as 1.744 ECE identificadas têm um contributo para o crescimento da economia "muito superior ao seu número" e que, além do emprego, entre 2014 e 2017, estas empresas representaram 16% do crescimento do volume de negócios do tecido empresarial português.

A maioria das ECE no período analisado são empresas adultas (entre seis e 20 anos), de capital nacional, com este capital a ser propriedade dos gestores em 70% dos casos e mais de metade (51%) são empresas exportadoras.

Quanto à sua dimensão, as ECE são maioritariamente pequenas e médias empresas (PME), mas o seu elevado dinamismo mostrou "alterações significativas" no aumento da sua dimensão.

Embora as ECE estejam presentes em todos os setores de atividade, uma em cada quatro pertence ao setor da indústria (389), sobretudo das áreas do têxtil e da moda, seguido da construção (268) e dos serviços empresariais (203).

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