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Pharol convoca AG para votar transferência de prejuízo

Os acionistas da Pharol reúnem-se, em assembleia-geral, em 29 de março para votar vários pontos, como a transferência do prejuízo de 5,6 milhões de euros em 2018 para os resultados transitados da empresa, foi comunicado ao mercado.

Pharol convoca AG para votar transferência de prejuízo
Notícias ao Minuto

20:03 - 06/03/19 por Lusa

Economia CMVM

"Considerando que no exercício findo em 31 de dezembro de 2018 apurou-se um resultado líquido negativo no montante de 5.648.433 euros, propõe-se que sejam transferidos para resultados transitados da empresa", lê-se na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Por outro lado, os acionistas da Pharol vão também deliberar sobre o relatório de gestão, o balanço e as contas individuais e consolidadas da empresa.

Adicionalmente, será votada a apreciação geral da administração e da fiscalização da sociedade, bem como a aquisição e alienação de ações próprias.

Em cima da mesa estará também a decisão sobre a declaração da comissão de vencimentos relativa à política de remunerações dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização da empresa.

A reunião, que vai decorrer em Lisboa, terá início pelas 11:00 do dia 29 de março.

"Na eventualidade da assembleia-geral não poder deliberar sobre algum dos pontos da ordem de trabalhos, por falta de representação do capital exigido para o efeito, convoco, desde já, os senhores acionistas para reunirem em segunda convocatória e no mesmo local, pelas 11:00 do dia 16 de abril", lê-se no documento.

Na sessão de hoje da bolsa, a Pharol avançou 0,84% para 0,19 euros.

A Pharol diminuiu em 2018 o prejuízo para 5,6 milhões de euros, depois dos 806,5 milhões de euros registados em 2017, com a empresa a justificar o resultado na "quase totalidade" pelos custos operacionais recorrentes, conforme anunciado em 28 de fevereiro.

Em comunicado divulgado na altura, a Pharol recordou que 2018 foi o ano do início da execução do plano de recuperação judicial da operadora brasileira Oi, tendo a empresa "reforçado significativamente a solidez do seu balanço através da conversão de grande parte da dívida em capitais próprios e em resultado de novo aumento de capital com entrada de novos fundos realizado já em 2019".

Os capitais próprios da companhia reduziram-se em 115,5 milhões de euros e terminaram 2018 nos 146,2 milhões de euros, essencialmente devido à desvalorização da participação na Oi no montante de 109,9 milhões de euros, resultado da queda da cotação da operadora em 66% e da desvalorização do real face ao euro em 11%, e a custos operacionais recorrentes no montante de 5,3 milhões de euros.

Os custos operacionais recorrentes, por sua vez, aumentaram 11% em comparação com o ano anterior, explicando-se esta evolução, essencialmente, pelo incremento dos custos jurídicos, na fase mais crítica do processo de recuperação judicial da Oi, designadamente com advogados em Portugal e, no Brasil, também com arbitragem.

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