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Regulador vai investigar acordo entre empresas aéreas que voam para Díli

O regulador da concorrência indonésio anunciou que vai investigar a fusão anunciada entre duas transportadoras aéreas do país, operação que vai criar um monopólio nas viagens para Timor-Leste, foi hoje noticiado.

Regulador vai investigar acordo entre empresas aéreas que voam para Díli
Notícias ao Minuto

06:44 - 21/11/18 por Lusa

Economia Indonésia

De acordo com o jornal Jakarta Post, a Comissão de Supervisão da Concorrência Empresarial (KPPU) indonésia está preocupada que a fusão entre a transportadora aérea de baixo custo Citilink, que pertence à companhia indonésia Garuda, e a Sriwijaya reduza "ainda mais" a concorrência nesta atividade.

Com esta fusão, o grupo Garuda passa a controlar 46% do mercado, depois do Lion Air Group, que detém uma fatia de 51%.

Atualmente, as únicas ligações aéreas entre a Indonésia e Timor-Leste são asseguradas pela Citilink e pela Sriwijaya, e pela sua subsidiária Nam Air, que passam a pertencer todas ao mesmo grupo.

O anúncio da fusão surgiu numa altura em que as empresas aumentaram significativamente os preços das viagens entre Díli e Bali, que em alguns casos chegaram a triplicar.

O aumento não está relacionado com a época do natal, uma vez que os preços dos bilhetes de avião continuam elevados até pelo menos meados do próximo ano.

O porta-voz da KPPU, Guntur Syahputra Saragih, indicou ao jornal que o organismo quer avaliar o impacto da operação no setor aéreo indonésio.

"Quando o mercado se torna mais oligopolístico, há cada menos intervenientes no setor. Com menos empresas, essas tornam-se dominantes", frisou Guntur, que sublinhou que esta operação pode violar a lei da concorrência indonésia.

Esta semana, o representante da Citilink em Timor-Leste, Fernando Silva, rejeitou que o aumento de preços se deva à operação, afirmando que se deveu à crise da moeda indonésia, a rupia.

No intuito de resolver a questão, que suscitou já uma petição a pedir a intervenção do Executivo timorense, o mesmo responsável considerou que Díli devia escrever ao Governo indonésio para serem encontradas alternativas.

"O Governo [timorense] deve preparar uma carta para enviar para a Indonésia para tentar encontrar uma solução de preços. O preço é estabelecido em mercado livre", disse.

"Os preços também aumentaram em várias rotas na Indonésia", indicou.

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