Produção industrial cai 0,9% em junho mas reduz recuo face a maio
O índice de produção industrial caiu 0,9% em junho face ao mesmo mês de 2017, mas uma queda inferior à observada em maio quando registou um decréscimo homólogo de 2,6%, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Economia INE
Segundo o INE, o agrupamento de Bens Intermédios foi o que mais contribuiu para a variação negativa do índice agregado (contributo de -1,3 pontos percentuais), por ter registado uma taxa de variação de -4,0% em junho, contra -5,0% em maio.
O agrupamento de Bens de Consumo apresentou igualmente um contributo negativo, de -0,4 pontos percentuais, resultante de uma variação homóloga de -1,3%, contra -1,6% em maio.
O agrupamento de Bens de Investimento acelerou em junho, tendo passado de uma taxa de variação de 4,3% em maio para 6,4% em junho, tendo contribuído com 0,9 pontos percentuais para o índice total.
Em termos mensais, o índice de produção industrial registou uma variação mensal de 1,1% em junho, contra um decréscimo de 2,0% em maio, com o agrupamento de Energia a apresentar o único contributo positivo para a variação do índice total (1,9 pontos percentuais, resultante de uma variação mensal de 10,5%, contra um decréscimo de -10,2% no mês anterior.
O agrupamento de Bens de Consumo teve o contributo negativo mais intenso (-0,5 pontos percentuais) devido a uma taxa de variação de -1,4% (1,3% em maio).
Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Bens de Investimento contribuíram com -0,3 pontos percentuais e -0,1 pontos percentuais, respetivamente, em resultado de variações mensais de -0,9% e -0,4%, contra variação nula e de -2,3% no mês anterior.
O INE indicou ainda que no conjunto do segundo trimestre deste ano, o índice agregado aumentou 0,2% face ao trimestre homólogo de 2017 e que no trimestre anterior, esta variação tinha sido 2,3%.
O agrupamento de Bens Intermédios foi o único com uma taxa de variação negativa (-3,6%, 0,6% no trimestre anterior).
Inversamente, o agrupamento de Bens de Investimento apresentou uma aceleração, tendo a sua taxa de variação passado de 7,9% no primeiro trimestre para 8,1% no segundo trimestre.
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