Maior desafio de Moçambique é expandir produção e base industrial
O economista-chefe do Afrexibank disse hoje à Lusa que o maior desafio de Moçambique é "criar condições para expandir a produção e a base industrial", acrescentando que o banco está a "olhar atentamente" para o país.
© Reuters
Economia Afreximbank
"O maior desafio é criar condições para expandir a produção e a base industrial" de Moçambique, que está muito virada para os projetos de gás natural que podem transformar o país, disse Hippolyte Fofack.
Em entrevista à Lusa durante os Encontros Anuais do Banco Africano de Exportações e Importações (Afreximbank), que terminaram no sábado em Abuja, Fofack explicou que "acrescentar valor às matérias primas" é algo que o banco vai querer "explorar agressivamente em Moçambique, que é um país para que o banco está a olhar muito atentamente".
O economista-chefe do Afreximbank lembrou que o presidente do Afreximbank esteve em Moçambique no ano passado, e revelou que "vai lá voltar", anunciando também que o Afreximbank está a fazer um relatório sobre a situação económica de Moçambique.
"Estamos a escrever um 'country paper' sobre a economia moçambicana, olhando para a questão da dívida, e estamos a trabalhar com o Fundo Monetário Internacional para ter um conjunto de números certos e para olhar para a questão da dívida de perto e aconselhar sobre como devem fazer para se colocarem no caminho certo, não só na sustentabilidade da dívida, mas também, e mais importante, sobre como aproveitar o ciclo económico para garantir que a economia continua num forte caminho de crescimento", disse o economista.
O Afreximbank, cujos Encontros Anuais decorreram até sábado em Abuja, a capital da Nigéria, é um banco de apoio ao comércio, exportações e importações em África e foi criado em Abuja, 1993. Tem um capital de 11,9 mil milhões de dólares e está sediado no Cairo.
Os acionistas são entidades públicas e privadas divididas em quatro classes e dele fazem parte governos africanos, bancos centrais, instituições regionais e sub-regionais, investidores privados, instituições financeiras, agências de crédito às exportações e investidores privados, para além de instituições financeiras não africanas e de investidores em nome individual.
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