Altice diz que processo de venda das torres está "bem avançado"
O administrador financeiro da Altice, Dennis Okhuijsen, afirmou hoje que o processo de venda das torres de telecomunicações em Portugal e França, bem como o negócio na República Domincana, está "bem avançado".
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Economia Negócio
Dennis Okhuijsen, que falava na conferência de telefónica com os analistas sobre a atividade da dona da Altice Portugal durante o primeiro trimestre deste ano, adiantou que o programa de alienação de ativos não estratégicos, que inclui a venda de torres de telecomunicações em Portugal, França e o negócio na República Dominicana estão "bem avançados" e nas "etapas finais".
Com esta alienação, o administrador financeiro disse esperar cerca de "2.000 milhões" de euros.
O grupo Altice vai vender 13.000 torres de comunicações em França e em Portugal, das quais 3.000 no mercado português.
No início deste mês, o patrão da Altice, Patrick Drahi, afirmou, em Lisboa, que existiam interessados "de todos os sítios do mundo" nas torres em Portugal.
"As receitas totais da Altice Portugal caíram 4,5% em termos homólogos no primeiro trimestre de 2018 excluindo medidas extraordinárias ou 6,5% numa base comparável para 507 milhões de euros", anunciou hoje a empresa, em comunicado.
Esta descida, segundo uma nota divulgada em Portugal, "resulta da perda de quotas de mercado verificadas no passado. Com o crescimento agora reportado na quota de mercado, a empresa tem a ambição de recuperar receita nos trimestres seguintes".
Nos primeiros três meses de 2018, o MEO ganhou quota de mercado, "pelo segundo trimestre consecutivo, capturando cerca de 65% das adições líquidas, quando comparado com os dois principais concorrentes", o que, diz a operadora, "revela uma tendência de crescimento, que permitirá inverter" a queda das receitas verificada no período em análise.
O MEO conquistou 49 mil novos clientes de fibra.
"Seguros de que a forte 'performance' comercial é sólida e sustentável, a Altice Portugal mantém absolutamente inalterado o seu plano de investimentos: independentemente da variação de receitas reportada, a empresa investiu, no 1T [primeiro trimestre] de 2018, 105 milhões de euros, o mesmo valor investido no período homólogo", lê-se no comunicado.
O Capex (investimento) de 105 milhões de euros no primeiro trimestre ficou ligeiramente abaixo dos 108 milhões de euros de igual período de 2017.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 10,6% excluindo medidas extraordinárias ou 14,6% numa base comparável para 219,2 milhões de euros.
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