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Orçamento sem cortes na PAC e Política de Coesão "seria rejeitado"

O presidente da Comissão Europeia defendeu hoje a necessidade de cortes na Política de Coesão e na Política Agrícola Comum (PAC), considerando que sem estes o orçamento plurianual para a União Europeia (UE) para o período 2021-2027 seria rejeitado.

Orçamento sem cortes na PAC e Política de Coesão "seria rejeitado"
Notícias ao Minuto

17:00 - 02/05/18 por Lusa

Economia Jean-Claude Juncker

"Tive vários contactos com os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros nestes últimos dias. Se tivéssemos decidido manter todas as nossas políticas, ao mesmo tempo que acrescentávamos as novas prioridades, teríamos apresentado um orçamento do 2% do PIB [Produto Interno Bruto]. Se tivéssemos seguido todas as recomendações, o orçamento teria sido rejeitado pelos Estados-membros e pelo Parlamento Europeu", disse Jean-Claude Juncker, na conferência de imprensa de apresentação da proposta do orçamento comunitário pós-2020.

A Comissão Europeia propôs hoje um orçamento plurianual para a União Europeia para o período 2021-2027 de 1.279 biliões de euros, que prevê cortes de 7% na Política de Coesão, 5% na PAC, e 4% nos pagamentos diretos, e que é equivalente aos 1,11% do rendimento nacional bruto da União Europeia a 27.

"Tivemos de aceitar, por vezes contrariados, redução nas políticas, nomeadamente na PAC e na Coesão, que permanecem como principais políticas da UE. Uma redução de 5% na PAC parece muito, mas os Governos poderão oscilar entre o Primeiro e o Segundo Pilar, ou seja, entre os pagamentos diretos e a inovação", esclareceu.

Para Jean-Claude Juncker, estes cortes não representam "um massacre" nem para a Política de Coesão, nem para a PAC. "Tendo em conta a modernização, é normal que as diminuamos com uma proporção aceitável", completou, lembrando que não é a primeira vez que a questão se coloca e sublinhando que é preciso olhar para as novas prioridades de Bruxelas, como a inovação, da Defesa, ou as migrações.

O presidente do executivo comunitário disse entender as reações adversas dos chefes de Estado e de Governo à proposta do próximo orçamento da UE.

"Há uma série de primeiros-ministros que reagiram com o ímpeto que os caracteriza. É normal que os primeiros-ministros reajam sem conhecer os detalhes da proposta", afirmou.

Também o comissário responsável pela pasta do Orçamento, Günther Oettinger, considerou que não houve uma injustiça nos cortes na Política de Coesão e na PAC.

"Pensamos que isto é defensável. Sabemos que todas as regiões serão afetadas, mas continuaremos a apostar no desenvolvimento da agricultura", afiançou.

AMG/ACC/IG // MSF

Lusa/fim

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