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Espanha prova que são precisos seis... para 'dançar o tango'
La Roja volta a ter o fogo de outros tempos e causa uma verdadeira humilhação à Argentina, com uma goleada, por 6-1, numa noite brilhante de Isco.
© Reuters
Desporto Particular
Espetáculo, emoção e... muitos golos. Assim se resume muito brevemente o jogo que encerrou com chave de ouro um dia marcado por grandes embates de seleções. Num Wanda Metropolitano, em Madrid, eletrizante, a Espanha voltou a ter o 'fogo' de um passado bem recente e 'aviou' a Argentina, com uma goleada por 6-1.
De volta à titularidade na Roja, Diego Costa motivou a primeira 'explosão' de alegria bem cedo. Logo aos 12' minutos, o avançado do At. Madrid entrou de rompante e, entre os centrais alvicelestes, inaugurou o marcador. Sempre com maior domínio da partida, a formação orientada por Julen Lopetegui foi carregando e chegou mesmo ao segundo por aquele que se tornou uma das figuras do encontro.
Numa espécie de sociedade 'made in' Real Madrid, Asensio cruzou e Isco, no coração da área, encostou para o fundo da baliza de Sergio Romero. Sem Lionel Messi, a Argentina tentou responder e reduziu a desvantagem ainda antes do intervalo, através de Otamendi que, na sequência de um canto cobrado por Ever Banega, saltou ao terceiro andar e cabeceou para o 2-1.
No entanto, o intervalo funcionou a favor da Espanha, que entrou no segundo tempo de forma... arrasadora. Aos 52', Isco assinou o terceiro e, dois minutos depois, Thiago Alcântara adicionou contornos de goleada à vitória espanhola. Mas a noite seria ainda mais dramática para uma Argentina que, com uma impressionante apatia defensiva, 'metia água' por todos os cantos, estendendo a passadeira à Roja.
À entrada para o último quarto de hora, Iago Aspas aumentou a contagem para 5-1, antes de Isco, apenas no minuto seguinte, concluir o hat-trick e agudizar ainda mais a humilhação dos comandados de Jorge Sampaoli. Nunca nenhum jogador espanhol tinha conseguido marcar três golos num jogo frente a uma seleção com um título mundial no currículo.
Até ao final o resultado já não sofreu mais alterações, naquela que se tornou a maior vitória de sempre da seleção espanhola frente a uma das principais rivais. Um dia que nos 'nuestros hermanos' não irão esquecer tão cedo. Nem os argentinos!
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