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"No futebol, quando falas aquilo que pensas já és o bad boy"

Extremo português de 34 anos revela que nunca teve problemas no futebol.

"No futebol, quando falas aquilo que pensas já és o bad boy"
Notícias ao Minuto

13:06 - 07/11/17 por Francisco Amaral Santos

Desporto Quaresma

Ricardo Quaresma garante que não é um "bad boy". O extremo do Besiktas concedeu uma entrevista à beIN Sports onde revelou o lado mais pessoal da carreira. Da saída do FC Porto, ao regresso ao Besiktas, bem como a confiança de Fernando Santos, o extremo de 34 anos não deixa nada por dizer. 

"Agradeço a Deus, todos os dias, pelo talento que me deu. Por poder chegar dentro campo e poder fazer aquilo que mais gosto de fazer. E fazer coisas diferentes de muitos jogadores, e a verdade é que dia para dia me divirto mais a jogar futebol", começou por dizer, sublinhando que nunca teve problemas com ninguém. 

"Por acaso, nunca me falaram desse tipo de problemas. Haviam treinadores que às vezes ficavam chateados que me pediam para cruzar normalmente, só que eu metia sempre a trivela. Havia treinadores que achavam que eu não estava a fazer o que eles me pediam. Depois começaram a perceber que era normal, não era por falta de respeito ou por falta de concentração. E a partir daí, não tive mais problemas", explicou. 

Sobre a fama de rebelde e bad boy que sempre transportou consigo, Quaresma garante que tal conotação sempre se deveu ao facto de ser direto e pragmático. 

"A mim sempre me meteram a fama de bad boy e de jogador que causava problemas em todo o lado. Eu nunca fui muito de problemas, sempre fui o que sou hoje. O que tenho de falar, falo. Falo aquilo que penso. No futebol, quando tu falas aquilo que pensas já és o bad boy", sublinhou. 

Questionado sobre o porquê de se ter afirmado na seleção nacional de forma tardia, Quaresma justifica tal facto com a falta de confiança demonstrada pelos antigos selecionadores nacionais. 

"Antes faltava-me confiança. Na seleção, e já disse isso várias vezes, que eu sinto que confia em mim e que me passa essa confiança é o Fernando Santos. De todos os outros, nunca senti essa confiança. Talvez por isso nunca tenha feito grandes jogos na seleção", justificou. 

Sobre o regresso à Turquia e ao próprio Besiktas, Quaresma revela que naquela altura sentia que poderia dar muita coisa ao futebol.

"Estava no FC Porto e tive um treinador que não contava comigo e eu achava que ainda tenho muita coisa para dar ao futebol e o Besiktas mostrou interesse que eu voltasse ao clube", rematou. 

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