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Toque 'milanês' permite a Portugal continuar a sonhar com a liderança

Portugal disputou a sua 'terceira final' este domingo e venceu os magiares por 1-0, com golo de André Silva.

Toque 'milanês' permite a Portugal continuar a sonhar com a liderança
Notícias ao Minuto

21:36 - 03/09/17 por Notícias Ao Minuto

Desporto Direto

Análise: Este domingo, Portugal soou para vencer a terceira final do apuramento para o Mundial 2018, por 1-0, mas ficou cada vez mais perto do ‘sonho’ de Fernando Santos, rumar à competição mais importante de seleções do planeta sem necessidade de disputar playoffs.

Um jogo que ficou marcado pela falta de eficácia da equipa das quinas e, principalmente, pelo excesso de agressividade que os húngaros mostraram em campo - tendo mesmo provocado duas vítimas, Pepe e Cédric Soares.

O partida ficará na memória dos adeptos portugueses não pela beleza do jogo mas sim pela intensidade e do ambiente ‘quente’ que os húngaros criaram em campo.

Batalha entre lusitanos e magiares terminou em nulidade

Num duelo de exigência máxima, onde a turma portuguesa não poderia falhar no exame, a equipa das quinas entrou em jogo a pressionar alto e, principalmente, procurou chegar ao golo o quanto antes, com Danilo e João Mário a mostrarem-se em grande forma.

No entanto, apesar da intensidade dos lusitanos no setor mais avançado do terreno, os lances de perigo não eram concretizados – o ataque era uma espécie de arma mortífera carregada de pólvora seca. Os ataques iam-se sucedendo mas o guardião Péter Gulácsi foi poucas vezes chamado a intervir.

O normal cliché da seleção nacional, chamado Cristiano Ronaldo, foi o homem da armada portuguesa que mais lutou e procurou chegar ao tão desejado golo – tendo criado duas oportunidades (muito) perigosas à baliza de Gulácsi, uma ao minuto 5 e outra aos 8’.

Porém, a história mudou de rumo, logo após a expulsão do eslavo (30’), a quando da sua saída,a os adeptos portugueses esfregaram as mãos de felicidade, no entanto, as coisas não foram iguais ao que se esperava. Depois de Tamás Priskin ter recebido ordem de expulsão – por agredir com o cotovelo Pepe – o conjunto da casa optou por baixar os blocos e diminuir o espaço entre linhas, obrigando Portugal a explorar os flancos e, consequentemente, os cruzamentos – onde os hungaros são mais altos e fortes fisicamente.

Para além da mudança tática da seleção adversária, o emblema eslavo aumentou os níveis de agressividade da partida, sendo que após a expulsão de Priskin também Dzsudzsák deveria ter sido administrado com a cartolina encarnada, por cotovelada a Cédric Soares.

Os últimos 15 minutos do primeiro período do encontro foram tudo menos pacíficos, a seleção húngara terminou com 11 faltas cometidas, contra duas de Portugal.

‘Avanzato’ de Milão permite Portugal sonhar

Os pupilos do Sr. Engenheiro entraram no relvado com uma nova cara e atitude, notando-se logo no setor atacante, com Gelson Martins mais solto - a arriscar mais pela ala direita- e com o meio-campo mais dinâmico e coeso.

Passados escassos três minutos do segundo tempo, André Silva abriu a vantagem no marcador – através do Tiki-Taka lusitano, o avançado do AC Milan cabeceou para dentro da baliza e agitou as redes da equipa adversária.

Depois do tento esperava-se que a equipa portuguesa galvanizasse, todavia, o que aconteceu foi o oposto… Portugal perdeu algum fulgor e a passividade passou a ser a palavra de ordem – apesar da equipa das quinas ter o domínio da partida a seu lado.

Com a entrada de Bernardo Silva – para o lugar de Gelson Martins – Portugal ganhou sangue novo e voltou a criar oportunidades de perigo em direção à baliza magiar, contudo, a eficácia continuou a ser um tendão de aquiles dos lusitanos nesta noite fresca de Budapeste.

Mesmo com ineficácia, o golo de cabeça de André Silva foi suficiente para arrancar três pontos num terreno difícil e continuar a pensar na tão desejada liderança no grupo B de apuramento ao Mundial de 2018 – a realizar-se na Rússia.

Momento do jogo: Cabeceamento de André Silva foi o ponto alto da partida, uma ação que permitiu à equipa das quinas continuar a ambicionar com a liderança do grupo.

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90': Terminou a partida!

85': Apesar da vontade dos portugueses para chegar ao 2-0, a defensiva húngara não tem cometido erros.

82': Que Perigo! Ronaldo disparou em direção à baliza, porém Fiola apareceu in extremis e evitou o golo.

78': João Mário começou um contra-ataque rápido, tentou dar para Bernardo ou André Silva finalizarem, mas ninguém tomou a iniciativa e o esférico acabou por perder-se.

74': Portugal está a controlar o jogo, mas as oportunidades de golo não vão aparecendo.

69':  Danilo procurou Ronaldo, mas o cruzamento saiu comprido demais.

63': Substituições: Entra Bernardo Silva e sai Gelson Martins

54': Canto para Portugal, mas sem grande perigo para a baliza de  Péter Gulácsi.

48': Goloooo! André Silva marca. Tiki-Taka português termina com um belo cabeceamento de André Silva.

46': O árbitro apitou para a segunda parte do quente duelo.

45': Intervalo! Uma primeira parte marcada pela intensidade e agressividade. Pepe e Cédric foram 'vitimas' de duas cotoveladas dos jogadores húngaros. 

44': Perigo! Ronaldo passa para o seu 'aprendiz' André Silva, mas este acaba por mandar à figura.

41': Jogo muito acesso na Hungria, uma partida a ser jogada ao limite

37': Nova agressão... agora a Cédric Soares, depois de nova cotovelada de um jogador húngaro. 

35': Com a expulsão, a defensiva está mais compacta que nunca e isso não tem permitido que os lusitanos possam o setor interior.

29': Expulsão para Priskin, o jogador húngaro deu uma cotovelada a Pepe e acabou por receber ordem de expulsão.

27': Substituição: Eliseu entra para o lugar de Coentrão.

24': a equipa portuguesa já podia estar a ganhar, porém, a eficácia tem pecado (imenso).

21': Ronaldo procurou espaço para rematar, mas acabou por acertar no defesa húngaro.

19': Amarelo para Pátkai.

17': Hungria dá o seu ar de graça, depois da ofensiva lusitana.

12': Cédric Soares procurou cruzar para área húngara, no entanto, o passe foi intercetado pelo guardião. 

8': A equipa das quinas encosta os húngaros às cordas e cria muito perigo à baliza de Gulácsi.

7': Perigo! Moutinho marca o canto, mas Cristiano Ronaldo desperdiçou o cabeceamento.

4': Cristiano Ronaldo remata forte à baliza do adversário, mas Gulácsi defende com algum esforço.

3': Canto da Hungria, com algum perigo para a baliza de Rui Patrício.

1': Falta sobre Cristiano Ronaldo.

0': Começa a partida!

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Onze titular de Portugal: Patrício; Cédric, Bruno Alves, Pepe, Coentrão; Danilo, Moutinho, João Mário, Gelson; Cristiano Ronaldo e André Silva.

Onze titular da Hungria: Gulácsi; Kádár, Guzmics, Korhut, Fiola; Elek, Pátkai, Dzsudzsák, Lovrencsics; Eppel, Priskin.

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Este domingo, a equipa comandada por Fernando Santos procura um importante triunfo no reduto da Hungria, para poder continuar a sonhar com o apuramento direto para o Mundial 2018 – a realizar-se na fria Rússia.

Com ‘três finais’ pelo caminho – como diz o selecionador nacional – a equipa das quinas está proibida de perder pontos, isto porque a Suíça, desde que ganhou a Portugal, não aparece abrandar o seu ritmo vencedor.

Ronaldo atento ao legado de Puskas

No entanto, Portugal vai entrar em campo com um Cristiano Ronaldo super motivado, que desencantou um hat-trick diante das Ilhas Faroé, na passada quinta-feira, e ultrapassou a marca de golos por seleção de Péle (77 tentos).

Apesar de ter atingido um recorde, o capitão da seleção não descansa e já olha para os números de Puskas. Para ser mais exato, Ronaldo está apenas a seis remates certeiros de chegar ao jogador húngaro, uma distância que o português quer começar a ver reduzida esta noite.

Fernando Santos tenta desfazer ‘braço de ferro’ Húngaro

Na conferência de imprensa, Fernando Santos voltou a vincar a importância dos três pontos hoje no antigo país da URSS, caso queiram colocar um pé na competição o quanto antes.

"Portugal quer apurar-se para o Mundial e quer apurar-se diretamente. Temos de vencer, faltam três jogos e são três finais. Estamos aqui para vencer, com a humildade de reconhecer o valor do adversário mas com ambição de ganhar", começou por dizer o timoneiro lusitano.

Mesmo que a Hungria esteja numa posição frágil, o selecionador avisou para os perigos podem criar ao longo de toda a partida, principalmente no contra-ataque rápido.

"Temos de estar sempre focados a 200 por centro, naquilo que são as questões defensivas e ofensivas. A Hungria não está numa situação favorável mas não está fora da corrida. Eles estão cientes disso, querem vencer Portugal para manter vivo o sonho do apuramento", reforçou.

Autocarro húngaro? Não obrigado

Apesar das ‘odds’ estarem a favor de Portugal, o selecionador dos húngaros, Bernd Storck, garantiu que a sua turma irá entrar no relvado a olhar na cara, sem querer que o seu jogo gire à volta do setor defensivo.

"Não vamos jogar de uma forma mais defensiva. Queremos atacar e atuar de uma forma ofensiva. Vamos jogar contra a melhor seleção da Europa e que tem os melhores jogadores da Europa. Vai ser um grande desafio para nós. Temos, sobretudo, que ter muita cabeça e muita concentração", salientou.

"Também queremos fazer defensivamente um bom jogo. Isso não quer dizer que vamos ser conservadores. Queremos provar que podemos enfrentar as melhores equipas da Europa. Essa é a nossa responsabilidade e a obrigação que temos para com os nossos adeptos", garantiu o treinador alemão.

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