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"Sem orgulho, os jogadores do FC Porto não vão longe"

José Couceiro lamenta que os 'dragões' não tenham sido capazes de reagir às "provocações" de Pinto da Costa.

"Sem orgulho, os jogadores do FC Porto não vão longe"

À imagem de José Peseiro, também José Couceiro chegou ao FC Porto, em 2004/05, para ‘remendar’ a temporada, e, em declarações ao jornal O Jogo, analisou aquilo que tem corrido mal aos ‘dragões’: “O brio dos jogadores tem de vir ao de cima”.

“Quando Pinto da Costa disse que os jogadores tinham até ao final do campeonato para mostrar capacidade para continuar no clube, não foi para os avaliar, porque já os conhece. O que ele tentou foi provoca-los. Ora, José Peseiro tem de fazer isso mesmo: puxar pelo orgulho dos jogadores, porque a capacidade de reação às adversidades depende desse espírito. Sem esse orgulho não vão longe, porque a qualidade técnica, só por si, não chega”, afirmou.

Para o técnico, “os jogadores têm de ser provocados e perceberem que também jogam o futuro e o seu prestígio, até porque têm a Taça de Portugal pela frente e não podem desistir dela”.

Couceiro lamentou, ainda, a inexistência de “jogadores âncora”, como “Vítor Baía ou Jorge Costa”, já que quem o poderia ser, tal como Helton ou Rúben Neves, não “joga regularmente”.

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