Adelino Caldeira, vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto, garantiu, esta quarta-feira, serem "falsas" as notícias que dão conta de um alegado conluio com os Super Dragões. Em comunicado, o dirigente portista afirmou repudiar "veementemente qualquer associação" com a claque, que o Ministério Público sustenta que quis "criar um clima de intimidação e medo" na Assembleia Geral (AG) de 13 de novembro, para que fossem aprovadas as alterações estatutárias em votação.
"Tendo tomado conhecimento pela comunicação social de que o meu nome é envolvido nas suspeitas que fundaram as diligências judiciais hoje realizadas contra membros dos Super Dragões e outros indivíduos, repudio veementemente qualquer associação que se pretenda fazer entre a minha pessoa e os factos ocorridos na Assembleia Geral do FC Porto do passado dia 13 de Novembro de 2023", pode ler-se no comunicado de Adelino Caldeira, que prossegue.
"É falso que tenha instruído seja quem for a fazer fosse o que fosse na dita Assembleia Geral. Porque nunca tive com as pessoas hoje detidas quaisquer conversas acerca dessa Assembleia Geral - seja antes ou depois, de forma direta ou indireta - ou sequer de outros assuntos relacionados com a vida institucional do FC Porto, só por maldosa especulação e efabulação se terá envolvido o meu nome nos reprováveis acontecimentos daquela Assembleia Geral", garantiu o vice-presidente e administrador da SAD do FC Porto, que deixou um último recado.
"Lamento que a Justiça dê crédito e palco a quem, sem qualquer suporte, tenha no processo levantado suspeições absolutamente infundadas contra mim e sem contraditório algum. A seu tempo por certo tomarei conhecimento de quem enlameou o meu nome nesta vergonhosa fabricação e agirei de forma a que o falso testemunho prestado seja exemplarmente punido", vincou Adelino Caldeira.
Recorde-se que horas antes o FC Porto havia reagido, confirmando a detenção de dois funcionários, ao mesmo tempo que revelou que suspendeu três associados.
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