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Notas do Sporting-FC Porto: Quentinho, apertadinho e novo 'troféuzinho'

Ao fim de 16 edições, dragões travaram os leões e conquistaram a primeira Taça da Liga da história.

Notas do Sporting-FC Porto: Quentinho, apertadinho e novo 'troféuzinho'
Notícias ao Minuto

08:03 - 29/01/23 por Miguel Simões

Desporto Análise

O FC Porto contrariou a lógica dos últimos anos e, este sábado, conseguiu arrecadar a primeira Taça da Liga da sua história ao derrotar o Sporting (0-2), em Leiria, ao fim de 16 edições da competição.

O jogo foi quentinho (com diversos casos polémicos), muitas vezes apertadinho e acabou mesmo por resultar num novo 'troféuzinho' para os dragões, sendo que Sérgio Conceição fez questão de vincar a importância cada vez maior atribuída a uma prova como a Taça da Liga, vista por alguns como um torneio de... pouca relevância. 

Num primeiro tempo recheado de emoções e de imprevisibilidades, Stephen Eustáquio aproveitou uma má abordagem de Adán para inaugurar o marcador no fecho dos primeiros dez minutos, seguindo-se uma forte reação do Sporting... mas sem efeitos práticos.

Edwards teve um golo anulado logo a seguir,

O regresso dos balneários trouxe um FC Porto mais cauteloso, com a lição de Sérgio Conceição bem estudada, provocando um maior embaraço na estratégia de Rúben Amorim, que ainda viu a sua equipa ficar reduzida a dez elementos, devido à expulsão de Paulinho, a menos de 20 minutos do fim.

Num segundo tempo sem grandes ocasiões de parte a parte, seria o emblema da cidade Invicta a beneficiar da superioridade numérica e sentenciar a partida, com o golo de Marcano nos instantes finais a escrever a história para o FC Porto, após quatro finais perdidas.

Sérgio Conceição conseguiu quebrar o 'enguiço' na competição, tornou-se o treinador com mais títulos na história do FC Porto e viu o clube igualar o número de troféus nacionais conquistados pelo rival Benfica.

Vamos então às notas da partida:

Figura

Stephen Eustáquio jogou e fez jogar, uma vez mais. Além de ter sido preponderante no momento de abrir o ativo, a fechar os primeiros dez minutos, o médio dos dragões acabou por dar muito mais ao jogo, no momento da construção, da ocupação de espaços sem bola e da interceção a algumas investidas do adversário. O internacional pelo Canadá acertou praticamente todos os passes e ganhou todos os duelos, evidenciando a regularidade nos 88 minutos em que esteve em campo.

Surpresa

Iván Marcano não surpreende pela qualidade que demonstra em campo, nem por marcar um golo, apesar da posição que ocupa. O que surpreende é a forma como alcançou esse mesmo tento certeiro, que acabou por sentenciar o encontro, uma vez que, num lance aparentemente normal, subiu à área contrária e, à ponta de lança, apareceu no sitio certo para surpreender e carimbar o 0-2 final. Além disso, no capítulo defensivo, o central espanhol esteve intransponível na segunda parte, após um primeiro tempo mais instável.

Desilusão

Paulinho teve ocasiões para marcar, sobretudo à beira do intervalo, mas o lance que ditou a maior desilusão foi o da expulsão. Num lance aparentemente normal no meio-campo, o avançado dos leões utilizou o braço para afastar Otávio e, já com um cartão amarelo na lista, acabou por ver o segundo, deixando a equipa em inferioridade numérica numa fase decisiva, a menos de vinte minutos do fim. Além disso, exigia-se mais rapidez no momento da finalização, algo que faltou nas ocasiões de que dispôs para fazer a diferença.

Treinadores

Rúben Amorim optou por trocar apenas duas peças, no eixo central e na ala direita, sem grandes surpresas tendo em conta as opções iniciais mais escolhidas durante a época. Apesar do golo madrugador sofrido, os leões carregaram em busca do empate e justificavam outro resultado ao intervalo, contudo, a falta de acerto levou a que esbarrassem noutra estratégia na segunda parte, sem grande atrevimento ofensivo. As substituições refrescaram a equipa, mas não deram o que o treinador dos leões certamente desejava.

Sérgio Conceição também promoveu duas alterações, de cariz mais ofensivo, num jogo em que a entrada eficaz acabou por ser uma mais-valia para a sua equipa. Apesar do sofrimento até ao intervalo, em função do maior sufoco do adversário, o treinador do FC Porto soube montar a estratégia perfeita ao intervalo para 'estancar' o perigo junto da baliza de Cláudio Ramos e criar ainda as suas oportunidades, impulsionadas também a partir do banco de suplentes já dentro dos últimos quinze minutos, em superioridade numérica.

Árbitro

João Pinheiro não teve vida fácil e os jogadores, de parte a parte, também souberam como criar dificuldades acrescidas. Embora tenha tentado ser sereno e assertivo, o árbitro de 35 anos teve de elevar o tom de voz perante as inúmeras queixas de que foi alvo e, com a pressão, foi acumulando erros, tanto a assinar faltas, como no que toca ao critério disciplinar, que não foi propriamente 'uniforme' tendo em conta os diversos casos polémicos do encontro. Poderiam ter havido mais duas ou três expulsões.

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