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Nem tudo foi mau. Da crise 'nasceram' duas soluções para Jorge Jesus

Com tantas baixas no plantel, o treinador dos encarnados viu-se obrigado a mexer nos últimos jogos. Cervi e Chiquinho têm mostrado credenciais e qualidade para somar mais minutos do que os que têm somado até aqui.

Nem tudo foi mau. Da crise 'nasceram' duas soluções para Jorge Jesus
Notícias ao Minuto

08:09 - 27/01/21 por Notícias Ao Minuto

Desporto Benfica

Com vários jogadores de fora por testarem positivo à Covid-19, Jorge Jesus teve de fazer várias alterações para os últimos dois jogos do Benfica, frente a Sp. Braga e Nacional. No total, no encontro frente aos insulares, dez jogadores estiveram ausentes após contraírem o vírus, e o treinador das águias até no sistema mexeu.

Jesus optou por um sistema tático que se aproxima de um 3-5-2 e colocou como titulares João Ferreira, Todibo, Ferro, Cervi ou Chiquinho, atletas que até aqui vinham a somar muito poucos minutos.

E a verdade é que uns aproveitaram para aparecer, outros nem tanto. Os resultados não foram os melhores, é certo, mas pode dizer-se que, em especial, dois destes jogadores não desperdiçaram a oportunidade de mostrar serviço. 

Comecemos pela defesa, neste caso, por Franco Cervi. Extremo de raíz, Jesus adaptou o argentino à posição de lateral-esquerdo e, nas duas exibições que fez, não comprometeu. Aliás, diante do Nacional, foi mesmo um dos melhores em campo.

Apesar de demonstrar algum receio em subir no terreno, devido talvez à inexperiência na posição, Cervi foi extremamente eficaz nas tarefas defensivas, não comprometeu em nenhuma ocasião e raramente o adversário conseguiu investir pelo seu flanco direito. Ao intervalo, o argentino contava já com três intercepções e oito recuperações de bola. 

De uma eficácia tremenda no passe, Cervi terminou o encontro como o jogador com mais ações no jogo. 104, segundo o GoalPoint, para ser mais preciso, ou seja, mais 27 do que qualquer outro atleta. Um dado demonstrativo da sua participação no encontro. Jorge Jesus tem apostado muito em Nuno Tavares e teceu-lhe vários elogios, mas a verdade é que Cervi parece estar a fazer pela vida na Luz, numa altura em que muito se fala numa possível saída.

Subindo mais à frente no terreno, Chiquinho disse também ele 'presente' a Jorge Jesus. Entrou aos 76 minutos frente ao Sp. Braga, e, com o Nacional, mereceu (e bem) a titularidade. O treinador das águias parece ainda não ter encontrado a sua dupla de eleição no meio-campo e a exibição do camisola 19 do Benfica diante dos insulares pode ter mexido com as opções de Jesus.

Chiquinho entrou com vontade em mostrar que merece mais tempo de jogo, e, aos sete minutos, marcou. O VAR anulou o golo ao médio encarnado após posição irregular de João Ferreira, mas aos 14 fez mesmo aquele que foi o seu primeiro golo no campeonato esta temporada. A passe de Pizzi, Chiquinho inaugurou o marcador com um cabeceamento letal.

Além do tento apontado, Chiquinho fez os outros à sua volta jogar e esteve envolvido nas melhores ocasiões das águias. O médio mostrou, ainda, uma alta eficácia no passe, tendo falhado apenas quatro dos 27 tentados. Além disso, demonstrou que é um jogador importante no momento da perda. Chiquinho conseguiu quatro recuperações de bola e, isto, falando apenas até ao intervalo.

Devido ao pouco ritmo, o médio perdeu algum fulgor no segundo tempo e, talvez por isso, o Benfica não tenha aparecido tão bem nos segundos 45 minutos. Contudo, Chiquinho mostrou a Jesus que é uma opção muito válida para lutar por um lugar no meio-campo.

Chiquinho e Cervi somam apenas, na I Liga, 135 e 134 minutos, respetivamente.

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