O Sporting deu, no passado sábado, por terminado aquele que foi autêntico 'annus horribilis', que culminou com a derrota na Luz, diante do Benfica, por 1-2, e consequente 'tombo' para a quarta posição da I Liga, imediatamente atrás do Sporting de Braga.

Esta foi a primeira vez desde a fatídica temporada 2012/13 (na qual registou um sétimo lugar, a pior posição em mais de 100 anos de história) que o clube de Alvalade termina fora do pódio, obrigando-o a disputar a terceira pré-eliminatória e (eventualmente) o playoff para chegar à Liga Europa.

Um desfecho bem abaixo das metas estabelecidas por Frederico Varandas, após uma época na qual o presidente leonino contou com, não um, não dois, não três, mas quatro treinadores, o último dos quais Rúben Amorim, por quem aceitou pagar dez milhões de euros ao Sporting de Braga.

O antigo internacional português entrou com o 'pé direito' em Alvalade, ao vencer cinco dos seis primeiros encontros oficiais ao leme da equipa, mas acabou por vacilar na hora da verdade, e perdeu pontos nas três últimas jornadas, diante de Vitória FC (empate), FC Porto e Benfica (derrotas).

Se tivermos em conta apenas os jogos disputados pelos quatro treinadores do Sporting na presente temporada do campeonato nacional - a única prova na qual todos estiveram presentes - o 'vencedor' do melhor registo vai para... Jorge Silas.

O homem escolhido por Frederico Varandas para suceder a Marcel Keizer, no final de setembro de 2019, somou dez triunfos em 17 jornadas, o que significa uma percentagem vitoriosa de 58,8%, ao passo que a de Rúben Amorim foi de 54,4%.

O holandês, que recebeu um voto de confiança por parte do presidente leonino depois de, na temporada passada, ter conquistado a Taça de Portugal e a Taça da Liga, deixou Alvalade após apenas quatro jornadas jogadas - das quais venceu duas - ao passo que Leonel Pontes não chegou, sequer, a registar qualquer triunfo.