O Benfica cumpriu este domingo, nos Estados Unidos, o seu derradeiro encontro na International Champions Cup, e, simultaneamente, o último antes da partida com o Sporting, para a Supertaça de Portugal.
Num encontro com algumas ocasiões de golo, mas sem, efetivamente, golos claros falhados de parte a parte, o nulo no final dos noventa minutos assenta bem ao Benfica… não tanto ao AC Milan.
Com uma primeira parte morna, em que denotou algum cansaço, a equipa de Bruno Lage demonstrou falta de propensão atacante face a um Milan que ‘esmagava’ os setores de construção da águia.
Os italianos, por seu lado, conseguiram rasgar em algumas ocasiões a muralha defensiva dos encarnados, tendo nos postes, em Vlachodimos e no desacerto de Piatek algum azar.
No segundo tempo, o Benfica entrou mais pressionante, procurando carregar junto à defesa dos italianos e conseguindo mesmo nos primeiros instantes, por Seferovic, visar a baliza do substituto Reina.
Com uma entrada melhor no segundo tempo, pareceu que Bruno Lage mexeu com a equipa ao intervalo. Rafa foi das unidades que tentou mais vezes espicaçar o jogo, com investidas rapidíssimas todas travadas pela defensiva milanesa.
Adel Taarabt, antigo jogador dos italianos, depois de um lance confuso, tirou o cadeado ao marcador ao minuto 70, abrindo depois espaço a várias substituições na equipa das águias.
Ebuehi, Caio Lucas, Chiquinho, Samaris, Jardel e Florentino Luís foram a jogo e estimularam ainda mais a frente de ataque das águias, com o ex-Moreirense e o ex-Al Ain a mostrarem boas credenciais ofensivas.
Até ao final, destaque para o grande lance de Biglia, de livre, com o argentino a disparar um míssil à baliza de Vlachodimos que só foi travado pelo travessão da barra, isto minutos antes da entrada em campo de Jota e Zivkovic (86'), que assinalaram as derradeiras opções de Lage para o jogo deste domingo.