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"Os adeptos não querem rodinhas ou palminhas. Querem resultados"

Sérgio Conceição revelou momento que o marcou após a vitória sobre o FC Porto em Moscovo.

"Os adeptos não querem rodinhas ou palminhas. Querem resultados"
Notícias ao Minuto

12:26 - 27/10/18 por Notícias Ao Minuto

Desporto Sérgio Conceição

Em vésperas de defrontar o Feirense, para a oitava jornada da I Liga, Sérgio Conceição procurou "baixar a crista" criada pela vitória do FC Porto na Rússia, para a Liga dos Campeões. Em conferência de imprensa, o treinador dos campeões nacionais destacou a "organização defensiva" da equipa de Nuno Manta Santos, mas garantiu que só pensa em vencer.

Feirense tem a melhor defesa da Europa: Quando analisamos um adversário, vemos pontos fortes e fragilidades. A nível da organização defensiva, é uma equipa que tem estado bem. É uma equipa que sabe o que faz, que trabalha muito e bem. Prova disso são esses números. Cabe-nos encontrar soluções para concretizar as ações que vamos tentar criar e traduzi-las em golos.

Adversário não marca há quatro jornadas: É circunstancial. É verdade que não tem feito muitos golos mas tem uma dinâmica ofensiva interessante. Os jogadores que compõem o setor ofensivo têm qualidade. É um momento. Sem dúvida que o Nuno privilegia muito a base defensiva em todos os jogos. Tem tido mais dificuldades, mas vejo o Belenenses, que é a par do Feirense o pior ataque, a jogar de forma positiva. Vamos tentar prolongar esse momento sem golos e que sofram, pelo menos, um.

Estratégia de Moscovo: Cada jogo tem a sua história. Achei que, na Rússia, era a melhor forma de encarar o jogo. Amanhã será a mesma ou outra. Importante é a dinâmica da equipa, dependendo das caraterísticas dos jogadores que jogam nesse sistema. Não é por jogar com mais um médio que se controla o meio-campo, nem por jogar com dois avançados que se fazem mais golos.

Equipa desgastada: Condicionar, não condicionou. Tivemos uma viagem difícil, chegámos ao Porto de manhã, em termos de recuperação é mais difícil. Mas a nossa estrutura tem todos os meios para que a recuperação seja feita de forma mais rápida e eficaz. Não vejo grande preocupação com isso, até porque, excetuando o Aboubakar, tenho todo o grupo disponível.

FC Porto obrigado a vencer por resultados dos adversários: A responsabilidade é sempre a mesma, de ganhar. Por vezes é para estar em primeiro lugar e manter, agora é estar atrás do Sporting de Braga e do Benfica e ter que recuperar rapidamente o nosso lugar. Num clube como o FC Porto, o objetivo é sempre ganhar.

Taça de Portugal: Foi o Belenenses, foi o que foi. Temos que os defrontar quando chegar a altura.

Felipe diz que é preciso dar mais: Se o Felipe teve essa consciência a começar por ele, acho que sim. Se tem a ver com pequenas situações que vamos falando, em corrigir posicionamentos… É bom lembrar que temos duas vitórias na Taça e na Liga dos Campeões, mas o último jogo que perdemos foi com o Benfica. Não estamos habituados. Agora temos uma vontade grande de ganhar estes três pontos. Temos que dar mais porque todos os dias procuramos dar tudo o que está ao nosso alcance. Não há aqui ninguém a não querer dar tudo.

Regresso de Otávio e Corona: Tenho várias dores de cabeça. A situação do Otávio e de todos os outros que não jogaram e têm possibilidade de jogar amanhã.

O que falhou na Luz: Falei com os jogadores logo após o jogo, e tive oportunidade de falar ontem. Vimos coisas que não fizemos e que podíamos ter feito, e outras que fizemos e bem. Há sempre ilações a tirar em cada jogo, e o do Benfica teve coisas menos boas, mas também positivas. Não vou entrar em pormenores, mas houve situações que falámos sobre esse jogo.

Adeptos: Tenho um episódio fantástico. Ganhámos o jogo da Liga dos Campeões e, na flash interview, já estou preocupado em baixar um bocadinho a crista e olhar para o Feirense. Nem consigo viver bem os momentos felizes depois de uma boa vitória. Cheguei ao aeroporto e, antes de entrar para o avião, vieram dois rapazes dos Super Dragões de Zurique, que me pediram para tirar uma foto. Eu tirei perguntei ‘De Zurique?’. E eles disseram ‘Sim, vamos agora fazer escala e vamos para Zurique. Foi difícil’. Perguntei se estavam a falar da vitória, e disseram ‘Não, pelo dinheiro’. Achei engraçado. Foi aí que senti uma alegria enorme em ter vencido o jogo. Aquelas duas pessoas representavam muitas pessoas que têm dificuldade em ver o FC Porto, mas seguem-no para todo o lado. Aqui no Dragão é igual. Os adeptos não querem rodinhas, nós fazemos porque foi um momento que se criou no final do jogo. Não querem rodinhas, palminhas, bater no peito e não sei quê. Querem resultados. Isto ficou-me marcado e aproveito para agradecer a presença dos adeptos.

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