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Obras de Sun Tzu e Raymond Aron estreiam nova coleção da Guerra e Paz

A editora Guerra e Paz estreia hoje uma nova coleção de clássicos de não-ficção, intitulada 'Grandes Livros', com a chegada às livrarias dos dois primeiros livros, 'A Arte da Guerra', de Sun Tzu, e 'Memórias', de Raymond Aron.

Obras de Sun Tzu e Raymond Aron estreiam nova coleção da Guerra e Paz
Notícias ao Minuto

19:30 - 20/02/18 por Lusa

Cultura Editora

Trata-se de uma coleção com um "objetivo claro", o de reunir livros de ensaio "fundamentais e perenes", como é o caso destas duas obras, que "vêm do passado, amenizando a arrogância do presente para ajudar a sonhar o futuro, porque é essa a verdadeira filosofia desta nova coleção", explica a editora.

Os 'Grandes Livros' distinguem-se também por terem nas capas sempre a mesma matriz gráfica, que consiste num retângulo de uma cor, translúcido, sobrepondo-se à imagem a preto e branco do autor.

'A Arte da Guerra', nesta edição, com 112 páginas e o retângulo da capa em cor-de-rosa, foi escrito há mais de 2.500 anos e é o mais conhecido tratado de estratégia militar do mundo.

Até hoje, esta obra mantém uma atualidade pela possibilidade de adaptação das suas máximas e reflexões a qualquer campo de atividade humana em que haja situações de confronto, seja nos negócios, na política, no desporto, no amor, na vida, em geral.

O livro está dividido em 13 breves capítulos, ao longo dos quais Sun Tzu estabelece as regras e estratégias para obter a vitória, sempre com a convicção de que a melhor abordagem é a ausência de combate.

"Esta edição inclui ainda notas de alguns dos principais comentadores tradicionais deste grande clássico", adianta a Guerra e Paz.

Mais recente é o livro 'Memórias', do autor francês Raymond Aron, considerado "um dos livros mais influentes do século XX, escrito por um dos raros intelectuais europeus que não se enganou em nada", diz a editora.

Numa edição de 768 páginas, e com o retângulo da capa a azul, 'Memórias' é um livro dirigido essencialmente a quem se interessa pelas grandes ideias e políticas do seu tempo, um século de grandes mudanças.

Através das suas memórias, que resolveu registar na sequência de uma embolia que sofreu em 1977, seis anos antes de morrer, Raymond Aron proporciona ao leitor uma "extraordinária reflexão política", analisando aspetos como a ascensão do nazismo, a crítica ao comunismo e às suas ideologias, as estratégias e contra estratégias da Guerra Fria, as guerras do Vietname e da Argélia, a descolonização francesa e a excessiva valorização do Maio de 1968.

São também examinadas as ideias maiores do seu tempo: o marxismo, o existencialismo, o liberalismo.

"Uma análise tão habilitada quanto Aron conheceu de perto algumas das mais importantes figuras da sua época, como Charles de Gaulle, André Malraux, Henry Kissinger ou Giscard D'Estaing", sendo que "os retratos que faz destes homens são ao mesmo tempo isentos de contemplações e de malícia", refere a Guerra e Paz.

A editora sublinha ainda que este livro constitui também um "testemunho de alguém que se interroga sobre si próprio e sobre a sua obra, sobre as pessoas e sobre a vida e o mundo em geral, numa tentativa de perceber como esse influencia o seu sentir e, sobretudo, o seu pensar".

Também hoje, chega às livrarias uma nova tradução de 'Lord Jim' de Joseph Conrad, e a versão juvenil de 'O Cão dos Baskervilles', de Arthur Conan Doyle, na coleção 'Os Livros Estão Loucos'.

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