A Casa Branca já reagiu à tomada de um edifício por parte de estudantes que se  manifestavam pela Palestina na Universidade de Columbia, em Nova Iorque.

"O presidente acredita que tomar à força o edifício de um campus universitário é uma abordagem totalmente errada", afirmou o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, John Kirby.

Os manifestantes em questão barricaram-se no edifício e estenderam uma bandeira palestiniana numa janela. Os estudantes em causa acabaram mesmo por desviar móveis, por forma a impossibilitar a entrada das autoridades.

"Não é um exemplo de uma manifestação pacífica", afirmou ainda Kirby.

O governo dos Estados Unidos tem vindo a ser um grande apoiante de Israel, hesitando condenar as ações de Telavive no Médio Oriente, que têm matado milhares de palestinianos. O discurso endureceu nas últimas semanas, depois de Israel ter matado sete funcionários humanitários, entre os quais estava pelo menos um norte-americano.

Na semana passada, o Joe Biden fez saber a sua opinião sobre os protestos. "O presidente acredita que a liberdade de expressão, o debate e a não-discriminação nos campus universitários são importantes. Achamos importante que as pessoas possam manifestar-se, mas quando há retórica de ódio e violência temos de denunciá-las", declarou a porta-voz Karin Jean-Pierre, em conferência de imprensa.

Os protestos em várias universidades do país têm vindo a acontecer nos últimos dias, com estudantes a acamparem nos locais.

Dezenas de pessoas foram detidas na segunda-feira durante protestos em universidades do Texas, Utah, Virgínia e Nova Jersey, enquanto a Universidade de Columbia anunciou que tinha começado a suspender estudantes, depois de ter chamado a polícia para desalojar estudantes acampados na praça central do seu 'campus'.

Também a polícia de Yale e de New Haven cercou o acampamento na praça central da universidade, explicando que qualquer pessoa dentro da área bloqueada estaria sujeita a detenção e suspensão se não saísse.

Também hoje, a polícia entrou num acampamento na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill e na Universidade de Connecticut, agentes ordenaram aos manifestantes que removessem as tendas.

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