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Festival de Cinema com sete filmes a concurso em Elvas abre sexta-feira

Sete obras cinematográficas vão estar em competição na segunda edição do Festival de Cinema de Guerra da Raia, que abre na sexta-feira na cidade fortificada de Elvas, no Alentejo, anunciaram hoje os promotores.

Festival de Cinema com sete filmes a concurso em Elvas abre sexta-feira
Notícias ao Minuto

17:30 - 03/01/18 por Lusa

Cultura Guerra

O festival, que vai decorrer até ao dia 27 deste mês, é promovido pela Associação de Desenvolvimento pela Cultura (AIAR), que se congratula por promover um certame que considera "único" a nível mundial.

"Este festival, segundo já investigámos, é único no mundo, não há festivais de cinema de guerra. Esta temática é um pouco dura", explicou hoje Carlos Correia Dias, da AIAR, em declarações à agência Lusa.

Com um total de 24 filmes e curadoria do grupo Cinema Fora dos Leões, ligado à Universidade de Évora, o festival vai passar pelas telas do Auditório São Mateus, Escola Secundária D. Sancho II e pelo Museu Militar de Elvas, no distrito de Portalegre.

Além dos filmes em competição, o festival conta com três secções autónomas: "Évora em Elvas", da responsabilidade do grupo Cinema Fora dos Leões, "Memória da Guerra de África", do Cineclube e da Liga dos Amigos do Museu Militar de Elvas, e a "Maratona Guerra das Estrelas", que decorre na Escola Secundária D. Sancho II.

Os promotores esperam também promover na cidade uma ´matinée` infantojuvenil e, no período da Páscoa (fora da calendarização do festival), um conjunto de ´workshops` sobre cinema.

"Nós queremos abranger diferentes públicos e sensibilidades e criar novos públicos e massa critica", justificou.

No festival vão estar a concurso os filmes "Dunkirk", de Christopher Nolan, "A escolha do Rei", de Erik Poppe, "IDA", de Pawel Pawlikowski, "A noite cairá", de André Singer, "A grande muralha", de Zhang Yimou, "Espírito de 45", de Ken Loach, e "O último dos injustos", de Claude Lanzmann.

Do júri, presidido pelo realizador João Botelho, fazem parte, entre outros, o colecionador António Cachola, o historiador militar Abílio Pires Lousada e o ficcionista e investigador Sérgio Carvalho.

Lembrando que a primeira edição foi "bem acolhida" pelo público alentejano, Carlos Correia Dias disse esperar que o festival conte este ano com um "incremento muito grande" de espetadores.

No futuro, a organização espera "descentralizar" o festival para outros pontos do Alentejo, bem como iniciar ações para "interagir" com o público da raia espanhola.

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