Trilogia dedicada a Giuseppe Verdi começa quarta-feira no S. Carlos
O Teatro Nacional de S. Carlos (TNSC), em Lisboa, inaugura, na quarta-feira, com 'Il Trovatore', a trilogia operática dedicada a Giuseppe Verdi, compositor italiano nascido há 200 anos, em Roncole.
© Lusa
Cultura Ópera
A trilogia é constituída por 'Il Trovatore', 'La Traviata' e 'Rigoletto', todas encenadas por Francesco Esposito e dirigidas por Martin André, contam com a participação do Coro do TNSC e são acompanhadas pela Orquestra Sinfónica Portuguesa.
O ponto de partida da trilogia é a inauguração, na quarta-feira, às 17:00, da exposição 'Verdi reinventado', constituída por 22 peças inspiradas na vida e obra do compositor, criadas por alunos da escola António Arroio.
À noite, pelas 20h00 sobe à cena 'Il Trovatore', a primeira das três óperas escolhidas, que regressa ao mesmo palco, nos dias 14 e 30 e no dia 07 de maio.
Do elenco fazem parte a soprano portuguesa Joana Seara, no papel de Inês, Rachele Stanisci, Agostina Smimmero, Ivan Momirov, Valdis Jansons, Giovanni Furlanetto, Nuno Cardoso, João Rosa e Marco Alves dos Santos.
Na sexta-feira estará em cena 'La Traviata', com o tenor Marco Alves dos Santos no papel de Gastone, integrando também o elenco as portuguesas Joana Seara, que será Flora Bervoix, e Leila Moreso, no papel de Annina.
A protagonista será a soprano Daniela Schillaci. Ccompletam o elenco Andrés Veramendi, Damián del Castillo, Marco Alves dos Santos, João Merino, Luís Rodrigues, Nuno Cardoso, Daniel Paixão e Costa Campos, no papel de 'um comissário'.
Esta ópera volta ao palco do S. Carlos nos dias 16 e 28 e, também, no dia 2 de Maio.
O 'Rigolleto' estará em cena nos dias 3, 5, 9 e 11 de maio. O elenco, com o papel do duque de Mântua desempenhado por Alessandro Liberatore, inclui os portugueses Marco Alves do Santos e o barítono João Merino.
O papel principal será desempenhado por Piero Terranova.
Subirão ainda ao palco os cantores líricos Romina Casucci, Agostina Smimmero e Giovanni Furlanetto.
Giuseppe Verdi, falecido em Milão em 1901, é apontado como um compositor nacionalista do movimento estético-literário romântico.
Empenhado na causa da unificação dos Estados da Península Itálica (1815-1870), sob a égide do Rei da Sardenha e Piemonte Victor Emanuel II, da Casa de Saboia, pai da rainha Maria Pia que casou com o rei português D. Luís.
Como forma de apoio à unificação, era escrito, nas paredes dos edifícios, 'VERDI', significando não só o apoio ao popular compositor, mas também ao chefe da Casa de Saboia, usando o nome como sigla de 'Vittorio Emanuele Re d'Italia'.
A primeira ópera composta por Verdi, intitulada 'Oberto', data de 1839, a última, 'Falstaff', de 1893. Entre uma e outra, Verdi compôs mais 26 óperas.
O compositor da região de Parma escreveu ainda um Requiem, em memória ao escritor Alessandro Manzoni, seis romanças e mais quatro peças sacras, além do quarteto de cordas, das 'Vésperas Sicilianas' e de bailados, provenientes das suas óperas.
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