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Edmundo Inácio: "Qualquer resultado será bom, mas vim para vencer"

O artista, de 22 anos, é um dos candidatos ao Festival da Canção de 2023 e sobe ao palco no próximo sábado, dia 4 de março.

Edmundo Inácio: "Qualquer resultado será bom, mas vim para vencer"

A 57.ª edição do Festival da Canção começou no passado sábado, dia 25 de fevereiro e continua no próximo, dia 4 de março. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Liverpool.

O Notícias ao Minuto falou com todos os autores em competição e Edmundo Inácio não foi exceção.

Natural de Portimão, o artista investiu, segundo a RTP, muito tempo nos estudos. Fez formação musical e estudou guitarra dedilhada no conservatório e formou-se também em Cinema na Coventry University, na Inglaterra.

Participou, em 2021-22, no 'The Voice Portugal', chegando à gala final e tornando-se um dos concorrentes com uma das passagens mais marcantes do programa, por ter recriado, de forma original, temas tão populares como 'Comunhão de Bens', de Ágata.

Inspirado pela música portuguesa, espanhola e médio-oriental, Edmundo Inácio assume o compromisso de respeitar e modernizar ao mesmo tempo as suas raízes com uma mistura de rock, pop alternativo, música eletrónica, tradicional e fado.

Porque é que quis participar no Festival da Canção?

O Festival da Canção é um dos palcos nacionais com maior audiência e impacto. Queria mostrar aos portugueses que não sou apenas um intérprete, mas também um autor de canções. Acredito que escolher o Festival da Canção para estrear o meu primeiro single, foi uma excelente escolha.

Já era fã do Festival da Canção? E da Eurovisão?

Sempre fui fã dos dois formatos. Comecei a assistir em 2008 e desde aí que sou um espetador assíduo.

Qual é para si a melhor música de sempre do Festival da Canção?

É impossível realçar apenas uma canção. Temos várias canções de épocas diferentes e com muita qualidade, por exemplo: 'Tourada'; 'Sol de Inverno'; 'Desfolhada Portuguesa'; 'Amar pelos Dois'… podia dizer umas 50 músicas. [Risos]

Que mensagem transmite a música 'A Festa'?

'A Festa' teve duas inspirações, uma mais 'social' e outra mais 'profissional'. A 'social' aborda a forma e a tendência que a sociedade tem em marginalizar quem não teve a sorte de nascer num 'berço de ouro'. Mas o mesmo acontece na outra inspiração, a 'profissional'. Temos as indústrias profissionais muito viciadas e acabam por não ter nem espaço, nem oportunidades seguras para os novos profissionais. Eu não falo da falta de talento, falo do mercado ter os seus vícios. Acho que todos temos direito a ter um pouco desta 'Festa'.

Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação?

Muito pouco. Será uma atuação que funde um pouco de todas as minhas formações, teremos um Alaúde e mais pessoas…

Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaia?

Tenho ensaiado diariamente e tem corrido bastante bem. Estamos confiantes do trabalho que estamos a fazer.

De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?

Arrisco-me a dizer que este é um dos grupos mais fortes e talentosos do Festival da Canção. Qualquer artista representaria muito bem Portugal e somos todos diferentes. Há artistas e músicas para todos os gostos.

Quais são as suas expetativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado?

Apesar de controladas, as minhas expetativas são sempre as melhores. Trabalho sempre para o máximo, mas tenho sempre a noção que isso pode não acontecer. É importante gerir as nossas expetativas para que depois não tenhamos que carregar a mágoa às costas. Só de chegar a esta fase e vir da livre submissão, já me deixa muito confiante e satisfeito, mas não posso negar que adoraria voar para Liverpool e representar Portugal. Qualquer resultado será bom, mas não nego que ao contrário do que digo na música ('Não vim para vencer'), eu vim para vencer [risos].

Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?

Depois desta caminhada pelo Festival, segue-se a minha primeira tour e a fase de finalizar o álbum de estreia.

Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?

Tantas… Mas é preciso continuar a trabalhar para que elas não se fechem. Trabalhar com outros profissionais, interesse de produtores de eventos, a oportunidade de passar nas grandes rádios… pode acontecer de tudo. Ainda nem começou o Festival e muitas coisas já estão a acontecer.

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