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Festival das Marias com música, teatro, dança, cinema e conversas

Espetáculos de música, teatro e dança, cinema, conversas e oficinas marcam o Festival Internacional de Artes no Feminino deste ano, em Portugal, que vai decorrer em cinco localidades do Alentejo, entre quinta-feira e dia 13 deste mês.

Festival das Marias com música, teatro, dança, cinema e conversas
Notícias ao Minuto

14:11 - 03/11/21 por Lusa

Cultura Alentejo

A edição nacional do também designado Festival das Marias, uma coprodução das companhias Alentejana de Dança Contemporânea e de Teatro Lendias d'Encantar, vai decorrer nas cidades de Beja e Santiago do Cacém, e nas vilas de Aljustrel, Grândola e Mértola.

Segundo as duas companhias, de Beja, trata-se de um evento internacional e pluridisciplinar - com duas edições anuais, uma em Portugal e outra no Brasil - para mostrar uma "perspetiva da arte no feminino", ou seja, criações, em várias áreas artísticas, "de mulheres, sobre mulheres, mas para todos, na tentativa de esbater discrepâncias sexistas que teimam em persistir".

O festival deste ano em Portugal vai incluir duas programações na cidade de Beja, uma principal, com espetáculos de artistas de Portugal, Brasil, Chile e Espanha, e uma paralela, designada "Marias e os seus dias" e com "momentos de empoderamento feminino", disse hoje à agência Lusa o diretor artístico do festival, António Revez.

As programações nas restantes localidades vão ser compostas por alguns dos espetáculos previstos para a cidade de Beja e outros, indicou.

A programação principal em Beja vai começar na quinta-feira, às 21:00, no Teatro Municipal Pax Julia, com um concerto da cantora brasileira Fafá de Belém.

Segue-se, na Sociedade Filarmónica Capricho Bejense, a partir das 21:00, um concerto da cantora brasileira LaBaq, no sábado, e o espetáculo de dança "Lava. Pó. Nada", de Bárbara Faustino e Janice Iandritsky, no domingo.

No âmbito da programação principal em Beja, o Teatro Municipal Pax Julia também vai ser palco, a partir das 21:00, do espetáculo de dança "Travessias", de Marta Jardim, no dia 10, dos concertos da portuguesa Silly e da chilena Francesca Ancarola, no dia 11, da peça de teatro "Putas Rancheras", da companhia espanhola La Cantera Producciones, e do concerto da fadista Sara Correia, no dia 13.

Já a programação paralela, em Beja, "Marias e os seus dias" vai decorrer nas instalações do antigo Hospital da Misericórdia, e incluir várias ofertas, como cinema, conversas, oficinas e dois círculos, um de mulheres e um misto.

A programação em Aljustrel, no Cine-Oriental, a partir das 21:30, vai apresentar um concerto da uruguaia Maia Castro, na quinta-feira, a peça de teatro "La Edad de las Ciruelas", da companhia cubana Teatro D'Dos, no dia 10, o espetáculo de dança "Lava. Pó. Nada", no dia 11, e um concerto de LaBaq, no dia 13.

O espetáculo de dança "Lava. Pó. Nada" vai ser a proposta do festival para o Cine Granadeiro, em Grândola, no dia 10, a partir das 21:00.

Em Mértola, no Cineteatro Marques Duques, vão ser apresentados, a partir das 21:00, os espetáculos "La Edad de las Ciruelas", no sábado, e "Lava. Pó. Nada", no dia 09, e o concerto de LaBaq, no dia 11.

No Auditório Municipal António Chainho, em Santiago do Cacém, o festival vai incluir, a partir das 21:30, o espetáculo multidisciplinar "Esta no es una história de mujeres", da companhia espanhola Ballet Contemporáneo de Burgos, no sábado, e um concerto de Francesca Ancarola, no dia 12.

A edição deste ano do Festival das Marias no Brasil, produzida pela Lendias d'Encantar e pela agência Belic Arte.Cultura, vai decorrer entre os dias 18 e 25 deste mês, em São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto e São Paulo, com ofertas presenciais e 'online', como espetáculos de música, dança, teatro, circo e poesia e diálogos.

Segundo a organização, o Festival das Marias surgiu "como resposta à necessidade de potenciar a dimensão distintiva da criação feminina, frequentemente ofuscada pelo preconceito de género alicerçado numa tradição de hierarquização patriarcal e num machismo generalizado", explicam.

"Pensamos que a luta pela igualdade de género pode e deve alicerçar-se na apresentação do que de melhor as criadoras artísticas fazem, nacional e internacionalmente", refere a organização.

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