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Estação Teatral comemora 15 anos com peça dedicada à Avenida da Liberdade

A ESTE - Estação Teatral da Beira Interior vai estrear a peça "A Avenida", que é dedicada à Avenida da Liberdade do Fundão e que também assinalará os 15 anos desta companhia, que tem sede naquela cidade do distrito de Castelo Branco.

Estação Teatral comemora 15 anos com peça dedicada à Avenida da Liberdade
Notícias ao Minuto

16:27 - 27/11/19 por Lusa

Cultura Fundão

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a ESTE especifica que está em causa uma trilogia, cuja primeira parte estreia na quinta-feira, com o nome "Uma chama viva onde quer que viva".

O espetáculo incide nas décadas de 40 e 50 do século XX e estará em cena, até 15 de dezembro, na Moagem Cidade do Engenho e d'Artes.

De acordo com a informação, esta criação está entre "a ficção e a realidade, o íntimo e o público, o próximo e o distante, o quotidiano e a memória".

Será um exército de beirões composto por lojistas, industriais, trabalhadores, patrões, mercadores, gente anónima vinda dos campos ou de um recanto da cidade" a dar corpo a "uma narrativa que quer, na sua universalidade, refletir sobre o espaço da cidade e, inevitavelmente, sobre a utopia e a felicidade".

Recordando os nomes pelos quais aquela artéria foi conhecida, a sinopse da peça sublinha ainda que a agora Avenida da Liberdade (outrora Avenida de Salazar) "era um rasgo que 'subia-para-cima', confiando a visão para a cortina de fundo composta pelos múltiplos verdes da serra, tal como, inversamente, descia afinal em modo quase horizontal até à cortina de fumo dos comboios e das chaminés da Moagem".

"Por essas bandas, já se usava a expressão 'inclinado como a Avenida' para referir a estante suspensa na parede que ficara descaída e que não merecia a consideração de um ajuste: 'Deixa assim, deixa assim, já está bem. Fica inclinado como a Avenida!'", acrescenta o texto.

A ESTE refere ainda que as duas outras componentes do tríptico Avenida serão produzidas ao longo dos próximos dois anos.

Em 2020, estreará o espetáculo "De Salazar a Kubitschek", que aborda os anos 1960. Já em 2021, a criação será centrada na década de 1970, com o espetáculo final, "Liberdade".

Em cena até dia 15 de dezembro, com sessões de quinta-feira a sábado, às 21:30, e aos domingos, às 17:00, o primeiro espetáculo desta trilogia tem dramaturgia e encenação de Nuno Pino Custódio.

A interpretação é de Carlos Pereira, Diana Taborda, Heloísa Simões, Joana Poejo, Tiago Sarmento e Tiago Poiares. Os figurinos e adereços ficam a cargo de Patrícia Raposo e o espaço a cargo de Pedro Novo. Pedro Rufino é o responsável pela direção musical e Pedro Fino pelo desenho e luz.

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