Arquitetos portugueses entre os finalistas do Prémio FAD 2021
Na 63ª edição dos Prémios FAD de Arquitetura e Interiorismo 2021, de entre 368 projetos, o júri elegeu 21 finalistas. Cinco são de arquitetos portugueses.
Casa no Restelo, em Lisboa, de Pedro Domingos Arquitetos
© PREMISFAD
Casa Arquitetos
Na edição deste ano, foram submetidos um total de 368 projetos: 169 na categoria Arquitetura, 114 na categoria Interiorismo, 38 na categoria Cidade e Paisagem e ainda 46 Intervenções Efémeras. Cinco são projetos de arquitetos portugueses entre os 21 finalistas na 63ª edição dos Prémios FAD de Arquitetura e Interiorismo 2021. a notícia é avançada pela plataforma Espaço de Arquitetura.
Do total de trabalhos inscritos, o júri elegeu 21 projetos finalistas e 38 trabalhos selecionados nas diferentes categorias, note-se.
Na categoria de arquitetura são dois os projetos finalistas, um é o projeto Casa no Restelo, em Lisboa, de Pedro Domingos Arquitetos, que a avaliação do júri destaca que "o projeto revela uma espacialidade interior elaborada, construída através de uma sequência que cruza constantemente os espaços interiores e exteriores, inter-relacionando-se o extenso programa habitacional.”
O outro projeto Casa no Tâmega, em Marco de Canaveses, dos arquitetos Hugo Ferreira e Nuno Sousa. O júri valorizou "a forma como a extroversão e a complexidade primária dos espaços exteriores, geradas pela inserção da casa na topografia quase sem modificá-la, por oposição à introversão e simplicidade das habitações interiores, geram situações de uso sempre matizadas, diferente e em mudança", refere a plataforma especializada no setor arquitetónico.
"A dedicada e rigorosa recuperação dos valores históricos do edifício, que preserva as diferentes camadas e sobreposições de frescos nas paredes. O equilíbrio entre a arquitetura original recuperada, a decoração das paredes antigas do século XIX, o uso de materiais atuais e a inserção das novas infraestruturas técnicas, criam um interior de grande harmonia, onde o recurso a uma ilusão ótica, produzida pela colocação de espelhos, sugere uma aparente continuidade visual com o projeto original,” foi o que o juri valorizou quando elegeu o projeto Douradores, em Lisboa, de José Adrião Arquitetos é finalista na categoria Interiorismo.
Já o pavilhão Inbetween, em Ponta Delgada, de Ponto Atelier é finalista na categoria de Instalações Efémeras. "A obra pelo diálogo que estabelece com o seu ambiente: uma clareira verde, um invólucro puro e preto protege, sem fechar totalmente, o conteúdo da exposição, e define um volume simples que consegue ativar fortes contrapontos dialéticos", o motivo que o levou a entra na corrida ao Prémios FAD de Arquitetura e Interiorismo 2021.
O livro Palladio e o Moderno, de autoria de José Miguel Rodrigues é finalista na categoria de Pensamento e Crítica, na opinião do júri, “ser moderno do antigo é o programa que Palladio desenvolve e que, com muita sensibilidade, o autor mostra tanto na análise de suas obras (moradias, palácios, basílicas, ponte e templos), como através da sua teoria, em que a tensão entre a norma e liberdade, definem a arquitetura de Palladio e sua modernidade."
Leia Também: Arquitetura de interiores. Confira o que deve ter em conta nos projetos