Concorrer a Belém? "Não sou nada indiferente"
Com as eleições presidenciais à porta começa a mexer o ‘mercado’ dos candidatos. Esta quinta-feira, o jornal i dá conta da mudança de postura de António Vitorino ao dizer que não lhe é "indiferente” que as sondagens o apontem como um provável vencedor, caso decida concorrer a Belém.
© Global Imagens
Política António Vitorino
“Seria hipócrita se dissesse que era indiferente a essas coisas. Não sou nada indiferente. Acho que é um dado importante a ter em consideração”.
Foi com estas palavras que António Vitorino comentou os resultados das sondagens que o dão como vitorioso caso defronte Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio ou Santana Lopes nas eleições presidenciais que terão lugar no início do próximo ano.
No debate com Santana Lopes, na antena da SIC Notícias, o socialista sublinhou que, ainda assim, o “candidato que melhor corresponde ao que o país precisa como Presidente da República é o engenheiro Guterres”.
O jornal i aponta então a mudança de atitude de António Vitorino que começou por dizer, quando o seu nome surgiu como um possível candidato a Belém, que “muita água vai ainda correr debaixo das pontes”, desmarcando-se, assim, de um compromisso.
No último sábado, em declarações ao Expresso, a sua postura amoleceu, referindo que “um dia destes” iria falar sobre o assunto. Agora já admite que não lhe é indiferente o que as sondagens mostram.
Esta mudança é para Vitalino Canas, secretário de Estado de Vitorino no governo de Guterres, “uma agradável surpresa”. “Se avançar dará um excelente candidato do PS e um excelente Presidente da República pela sua experiência política”, concluiu.
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