CGTP apela a veto de Cavaco ao Orçamento
Para Arménio Carlos, a aprovação do Orçamento “não se encerra hoje”. O líder da CGTP apela a “um veto político a esta política” da parte do presidente da República que, argumenta, tem de ter “em consideração várias propostas de inconstitucionalidade que já foram apresentadas”.
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Política Sindicatos
A CGTP considera que o assunto do Orçamento do Estado não ficou esgotado com a aprovação do documento, que decorreu hoje no Parlamento, e exige um veto político de Cavaco Silva. “Este é um processo que não está encerrado hoje. É um processo que a partir de hoje vai seguir para Belém e nós consideramos importante que o senhor Presidente da República tenha em consideração aquilo que disse e que aja agora em conformidade", afirmou Arménio Carlos, citado pela Lusa.
O líder da associação sindical falava no início de um de três desfiles que a CGTP promoveu - desde o Largo da Estrela, o Largo do Rato e o Largo de Santos - e que reuniram milhares de pessoas numa concentração em frente ao Parlamento.
Para Arménio Carlos, este é um documento que está “destruir a economia” e que “vai acentuar a fome em Portugal”. “Eles sabem isto e têm que prestar contas disto perante a população que votou neles e os elegeu", disse também o sindicalista.
A expectativa da CGTP repousa agora em Belém e o sindicalista espera que “o Presidente da República corresponda à solicitação de reunião” que a associação sindical fez “há mais de três semanas”, acrescentou, referindo-se ao encontro pedido para apresentar os oito pontos inconstitucionais que a CGTP identificou o Orçamento.
No entanto, o secretário-geral da associação sindical disse ainda que não se pode “ficar a viver do passado”, e afirmou: “Estamos aqui hoje, no presente, cada vez com mais convicção face aos muitos apoios que temos recebido de muitas pessoas e quadrantes políticos e sindicais”.
Arménio Carlos adiantou também que no dia 8 de Dezembro estarão no Porto e no dia 15 de Dezembro em Belém, junto à residência oficial do Presidente da República, para dizerem que “este povo não se cala, não se acomoda, sabe que tem razão e exige um futuro diferente para Portugal".
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