Há novos pormenores sobre homicídio de portuguesa em Leipzig
Maria da Cruz tinha emigrado para a Alemanha na companhia do seu namorado. Foi vista pela última vez a 9 de abril.
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País Crime
Os contornos à volta da morte da portuguesa Maria da Cruz, de 43 anos, em Leipzig, na Alemanha, continuam a dar que falar. A polícia segue várias pistas. Segundo o site alemão Mopo 24, já foi encontrado o local do crime. A polícia está a investigar um apartamento na área de Grünau.
O mais particular desta descoberta é que a residência é de um português, Jorge P. que a 19 de abril também foi dado como morto em Portugal. A imprensa avança ainda que foram encontrados vestígios de sangue de Maria no apartamento do homem de 38 anos, bem como facto de que vítima terá sido assassinada à facada, depois desmembrada e atirada ao rio junto à ponte Soko, em Leipzig.
Este deveria ser o local onde procurava guarida regularmente, tendo em conta que desaparecia por vários dias segundo o testemunho do seu namorado António.
O português Jorge P. teria regressado no início de abril para Portugal. As circunstâncias da sua morte ainda estão por esclarecer.
Há ainda uma outra teoria a ser seguida pelas autoridades. A de que Maria tenha sido vítima de ofensas sexuais, isto devido ao seu envolvimento com outros homens. A polícia desconfia que um dos encontros possa ter corrido mal.
Uma amiga de Maria, Eszter L., de 34 anos, revela à imprensa local que a última vez que a viu foi numa festa na casa de Jorge P.. Existem até vídeos dessa festa, que a polícia já está a investigar para identificar quem esteve em contacto com a vítima pela última vez.
Ainda sobre a relação de Maria e António, Eszter explica que ele "é um homem muito querido" mas "que às vezes não lidava bem com o facto de ela beber tanto", além de que ela o terá traído várias vezes.
Também um amigo de Maria, que preferiu manter a sua identidade no anonimato, revela que esteve com a vítima no dia da sua morte. Conta que se encontrou com Maria no bar 'Blue Moon' mas, por não ter gostado dos homens com quem ela se estava a envolver, decidiu ir embora à meia da noite, sendo que Maria ficou no bar. Testemunhas alegam que só saiu de lá por volta das 3 horas da madrugada, avança o Bild.
As autoridades procuram agora imagens de outros estabelecimentos que estariam abertos depois das 3 horas para ver se conseguem saber todo o percurso da mulher. O objetivo é ver se nas imagens encontram algo suspeito, colocando a hipótese de que ela terá conhecido o agressor num bar.
Maria tinha emigrado para a Alemanha na companhia de António, apesar de atualmente a relação não estar a correr bem. A vítima foi vista pela última vez a 9 de abril, no bar 'Blue Moon'.
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