Marinha reforça meios de buscas e operações durante a madrugada
A Autoridade Marítima reforçou os meios de buscas pelos quatro desaparecidos no naufrágio de um arrastão à entrada do Porto da Figueira da Foz, operações que vão decorrer ao longo da madrugada de hoje.
© Global Imagens
País Figueira da Foz
Em declarações à agência Lusa, Nuno Leitão, comandante do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), disse que o efetivo da Polícia Marítima (PM) envolvido nas buscas ascende a cerca de 70 operacionais das capitanias da Figueira da Foz, Nazaré, Aveiro e Douro, apoiados por uma lancha de patrulha oceânica, fundeada ao largo, com 40 tripulantes.
Nas buscas participa ainda um helicóptero EH-101 que chegou ao local do naufrágio cerca das 21:00 de terça-feira e já se ausentou duas vezes para reabastecer, mas que, segundo a mesma fonte, irá operar até às 05:00, altura em que deverá ser substituído por outra aeronave.
As buscas estão a decorrer no molhe sul do porto da Figueira da Foz, junto à "cabeça" do qual o arrastão Olívia Ribau naufragou e estendem-se ao areal, entre as Praias do Cabedelo e do Hospital, com meios terrestres da Polícia Marítima e dos bombeiros.
Cerca da 01:00 de hoje, no largo da Praia do Cabedelo, à entrada do molhe sul do rio, eram ainda visíveis meios da PSP, Cruz Vermelha e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e uma carrinha com meios de intervenção da Polícia Marítima, equipados com capacetes e escudos de proteção.
A Autoridade Marítima não esclareceu o porquê da presença destes meios da PM.
Junto ao local do naufrágio, ao final da tarde e início da noite de terça-feira, ouviram-se críticas de várias dezenas de pessoas, que se insurgiram contra a demora no socorro e insultaram elementos das autoridades presentes.
Para além do comandante Nuno Leitão, as operações de busca e salvamento estão a ser acompanhadas pelo comandante Regional do Norte da Autoridade Marítima, Martins dos Santos, e pelos comandantes do porto da Figueira da Foz e Aveiro.
Até ao momento, estão confirmados no naufrágio do arrastão Olívia Ribau, registado em Aveiro, uma vítima mortal, quatro desaparecidos e dois sobreviventes, que estavam numa balsa e foram salvos por uma moto de água.
Os tripulantes do navio são maioritariamente da região da Figueira da Foz (povoações da Cova-Gala, Costa de Lavos e Leirosa) e têm idades entre os 40 e 56 anos.
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