Um professor, seis horários. Concursos voltam a gerar confusão
Entre 20 e 30 mil docentes preencheram mais de 2,3 milhões de candidaturas para 7.573 vagas. A sua colocação parece nunca estar isenta de problemas.
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País Educação
Um ano depois de os problemas decorrentes das colocações anómalas de professores terem deixado milhares de alunos sem aulas, a Bolsa de Contratação de Escolas (BCE) volta a gerar confusão.
Segundo o Diário de Notícias, a BCE arrancou ontem oficialmente, mas as primeiras listas publicadas já revelaram situações caricatas. Por exemplo, o caso de um professor que ficou colocado em seis horários idênticos na mesma escola, em Loulé, que perfazem um total de 150 horas semanais.
Enquanto as colocações múltiplas na mesma escola são um caso esporádico e relativamente fácil de gerir, o facto de, por lei, um mesmo professor poder concorrer a lugares num número ilimitado de estabelecimentos é o que geralmente atrasa o processo de colocação e, consequentemente, as aulas de muitas turmas.
Isto acontece porque, por receio de perderem uma vaga, a maioria dos candidatos concorre a várias ou mesmo todas as possibilidades permitidas pelas habilitações.
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