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'Rimas & Batidas' mostra hip hop e eletrónica com pés assentes em 2015

Alguma da música mais recente que se tem feito em Portugal, no hip hop e na eletrónica, será apresentada a partir de quinta-feira, no primeiro Festival Rimas & Batidas, no cinema São Jorge, em Lisboa.

'Rimas & Batidas' mostra hip hop e eletrónica com pés assentes em 2015
Notícias ao Minuto

17:30 - 02/09/15 por Notícias Ao Minuto

Cultura Festival

O cartaz apresenta "música muito recente, de gente com os pés bem assentes neste ano, que está a fazer coisas no presente", disse à agência Lusa o mentor do festival, Rui Miguel Abreu, citando nomes como Slow J, o angolano Prodígio, Old Manual e a cantora Fábia Maia.

O Rimas & Batidas, com concertos e atuações entre quinta-feira e sábado, é uma extensão em palco de um trabalho que Rui Miguel Abreu tem feito há mais de uma década em torno do hip hop português, primeiro num programa de rádio e, desde abril, numa publicação na Internet, ambas com o mesmo nome.

Rui Miguel Abreu sublinha que "não há nada na oferta de festivais que explore as franjas do hip hop e da música eletrónica, que é uma realidade multifacetada, com artistas que funcionam em diferentes meios e dimensões e com estéticas muito diferentes".

Atualmente há uma maior mistura de géneros musicais num festival de grande escala, mas até há pouco tempo "o hip hop sofreu com os promotores que não percebiam o potencial performativo. As novas gerações estão-se nas tintas, porque percebem e estão atentas", disse Rui Miguel Abreu.

No Rimas & Batidas, o primeiro dia é dedicado à produção musical no feminino, com nomes como Sequin, Fábia Maia - que se deu a conhecer no Youtube com versões de temas do rapper Allen Halloween -, Caroline Lethô e a rapper Blink.

Na sexta-feira, dão-se as conhecer "novos caminhos da eletrónica" com Lake Haze, Old Manual, Shcuro e Vulto com L-Ali. No sábado, entram em cena Slow J, ProfJam, Mike El Nite, Beware Jack com Blasph e Prodígio.

É uma geração de músicos que sabe aproveitar as potencialidades da Internet e que está conectada com o que se passa fora das fronteiras do país, só que ainda não faz parte dos cartazes dos grandes festivais, descreveu Rui Miguel Abreu.

A par das atuações, no cinema São Jorge estará ainda patente uma exposição da dupla Carlos Quitério/Fita Cola, das Caldas da Rainha, e será exibido o documentário de Eduardo Morais "Sonic Boom: Artist in Residence", que regista a estadia do produtor Sonic Boom no GNRation, em Braga.

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