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As faturas de viagens e quadros que 'passaram rasteira' a Sócrates

José Sócrates foi detido preventivamente em novembro do ano passado. O ex-primeiro-ministro é suspeito de crimes de corrupção, fraude fiscal agravada e branqueamento de capitais.

As faturas de viagens e quadros que 'passaram rasteira' a Sócrates
Notícias ao Minuto

09:20 - 28/08/15 por Notícias Ao Minuto

País Operação Marquês

O ex-primeiro-ministro, José Sócrates, estará envolvido em outros esquemas, isto segundo um acórdão que o manteve preso em julho. De acordo com o SOL, em causa estão viagens e quadros adquiridos.

Adianta o mesmo semanário que quando Sócrates viajava, as agências de viagem começavam por emitir a fatura em seu nome, de seguida anulavam-na, e substituíam-na por uma nota de crédito. Passado algum tempo, emitiam uma nova fatura, mas em nome do seu grande amigo Carlos Santos Silva ou em nome de uma das suas empresas. Só depois eram pagas as despesas das viagens.

Terá sido na sequência de buscas a agências e viagens que ficou determinado que o antigo primeiro-ministro se manteria em prisão preventiva, apurou o SOL. Estas viagens remetem para o período em que Sócrates ainda era chefe de governo (2009-2014).

As despesas em causa ascendiam a total de 350 mil euros.

Haverá também outra prova que faz com que Sócrates permaneça no estabelecimento prisional de Évora: a aquisição de valiosos quadros por Santos Silva à galeria de Lisboa Antik Design, que atingiu em 2011 o valor de 197 mil euros, e que foram encontrados em casa do ex-primeiro-ministro. Algumas das obras chegaram mesmo a ser deslocadas para a casa da empregada da mãe de Sócrates, alegadamente para não serem sinalizadas.

"Não acreditamos minimamente no argumento da amizade", pode ler-se no acórdão citado pelo SOL.

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