GNR sem novo estatuto, protestos à vista na campanha
Novo estatuto da polícia foi ontem aprovado.
© DR
País Manifestação
À saída do Conselho de Ministros da última quinta-feira, o Governo informou que o novo estatuto da PSP já tinha recebido um ‘sim’. Mas a situação não se estendeu à GNR, com a ministra Anabela Rodrigues a invocar a falta de condições durante o processo legislativo para o processo ficar concluído e ser aprovado. O ‘verniz’ estalou.
À Lusa, o presidente da Associação Nacional de Guardas (ANAG), Virgílio Ministro, apontou ao Governo "falta de consideração para com os militares da GNR" e ainda "cedência a pressões dos generais das Forças Armadas que fazem comissões de serviço na GNR". O caminho que se segue é de protesto.
César Nogueira, presidente da APG/GNR, lamentou na sequência do Conselho de Ministros que o Governo "tenha empurrado" o estatuto da GNR para o fim da legislatura e não o tenha aprovado, apesar de o projeto de diploma delineado ter o acordo dos sindicatos.
Apesar de "não ser o estatuto ideal", o documento estipulava um horário de trabalho de referência - 40 horas semanais - e previa maior autonomia da GNR face ao Exército.
Agora já são esperadas ações de protesto, que deverão fazer-se sentir durante o período de campanha que antecede as eleições legislativas. Cartazes deverão ser exibidos junto de locais onde a coligação PSD/CDS tem eventos programados. A ministra Anabela Rodrigues em particular é acusada de ter enganado os GNR.
Recorde-se ainda que as associações sindicais apelaram aos militares para que optem, sempre que possível, pela prevenção e pedagogia, uma situação que implica passarem menos multas.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com