"Universalidade do SNS deve ser mantida"
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou esta segunda-feira, que “o carácter de universalidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) deve ser mantido”, frisando que o sistema de saúde “reforça a coesão nacional”.
© LUSA
País Macedo
O ministro da Saúde disse hoje que o SNS deve continuar a ser para todos. Ao discursar na conferência 'O Futuro da Saúde em Portugal', Paulo Macedo repetiu que “não há qualquer clivagem no Governo sobre o SNS” e defendeu que “o carácter de universalidade do SNS deve ser mantido”.
O governante com a pasta da Saúde argumentou que a área da saúde “é uma das mais equitativas da sociedade portuguesa”, sendo mais equitativa do que a área da educação, o acesso ao emprego, à alimentação, à habitação.
“O SNS reforça a coesão nacional, é indispensável ser mantido”, defendeu Macedo, sublinhando que “o grande desafio que se coloca é a sustentabilidade deste SNS”, "porque parece que a forma de o manter no passado não se deve transportar para o futuro”.
O ministro da Saúde recordou que no ano passado verificou-se um paradoxo no SNS, uma vez que, por um lado, a Saúde teve “o maior orçamento de sempre”, mas a maior parte destinou-se a regularizar dívidas antigas.
Macedo sustentou que há vários factores que vão pesar na forma como está desenhada a oferta do SNS, como a queda da taxa de natalidade e o “aumento das doenças civilizacionais”.
Na mesma intervenção, o governante considerou que “há uma nova relação” entre o público e o privado ao nível dos cuidados da saúde, acrescentando que “o público influenciou o privado no sentido deste oferecer custos mais baixos e uma melhor qualidade”.
Macedo vincou ainda que “deve haver uma maior aposta na área da prevenção” das doenças e que é necessário existir “uma liberdade de escolha maior na oferta da saúde”. "O financiamento do SNS deve continuar a ser feito sobretudo através de impostos", referiu ainda Macedo, apontando que "o Estado Social é inegociável".
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