Autoridades suíças pedem extradição de portuguesa
As autoridades suíças pediram oficialmente a extradição da médica portuguesa Telma Garcia, que se encontra detida desde dia 21 de julho no Brasil, para onde fugiu após ter, alegadamente, tentado matar o marido na Suíça.
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País Crime
A procuradora encarregada do caso, Catherine Python Werro, confirmou à Lusa que um pedido de extradição de Telma Garcia foi enviado às autoridades brasileiras.
No entanto, a procuradora não se pôde pronunciar sobre o avanço do caso, já que a arguida pode recusar a sua extradição.
A procuradora disse à Lusa que a extradição do arguido brasileiro não foi solicitada dado que se encontra no Brasil e que se poderia delegar o procedimento penal às autoridades brasileiras.
De acordo com a investigação, a portuguesa e o seu marido belga, que viviam na Suíça, decidiram divorciar-se na altura da Páscoa deste ano.
A 23 de abril, a arguida chegou a casa com o seu alegado amante brasileiro, Max Gleisson da Silva, e ambos ameaçaram o marido com uma arma, obrigando-o a beber um líquido rosado, cuja composição não se pode revelar por causa da investigação em curso.
Max Gleisson da Silva terá golpeado o marido de Telma Garcia e esta terá também esfaqueado o pulso esquerdo da vítima, que apesar de atordoado conseguiu escapar e refugiar-se na casa do vizinho.
Entretanto, os dois arguidos fugiram com o carro do marido e com um carro alugado de matrícula portuguesa.
No mesmo dia, dois mandados de detenção internacionais foram emitidos contra os dois arguidos.
A 05 de maio de 2014, a procuradora suíça, informada sobre a possível presença dos arguidos no Brasil, solicitou às autoridades brasileiras a detenção a arguida portuguesa.
A procuradora recebeu no dia 25 de julho a confirmação da Interpol Brasil de que a médica portuguesa de 27 anos tinha sido detida quatro dias antes, no bairro de Belford Roxo, na periferia do Rio de Janeiro. Por conseguinte, a sua extradição foi requerida.
A justiça do cantão de Friburgo, na Suíça, abriu um procedimento penal contra a médica de 27 anos Max Gleisson da Silva por tentativa de assassinato, e eventualmente de sequestro e roubo.
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