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Sete ataques evitados nos "últimos seis meses" no Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse hoje que sete atentados foram evitados no Reino Unido nos últimos "seis meses".

Sete ataques evitados nos "últimos seis meses" no Reino Unido
Notícias ao Minuto

09:14 - 16/11/15 por Lusa

Mundo Atentado

"Os nossos serviços de segurança e de inteligência impediram qualquer coisa como sete ataques nos últimos seis meses, ainda que estes ataques fossem de menor dimensão", disse o primeiro-ministro à BBC Radio 4.

Cameron falava a partir de Antalia, na Turquia, onde participa na cimeira do G20.

"Estamos cientes de que há células na Síria que radicalizam as pessoas nos nossos próprios países e que são suscetíveis de reenviá-las para perpetrarem os ataques", afirmou.

"Podemos reforçar os nossos serviços de segurança e vamos fazê-lo, podemos tomar medidas para que a aviação seja mais precisa e alocar dinheiro para esse domínio, e é o que vamos fazer", acrescentou.

A imprensa britânica anunciou hoje que o Reino Unido iria reforçar os seus serviços secretos e de segurança com o recrutamento de 1.900 agentes para ajudar a combater a ameaça terrorista e aumentar os fundos destinados a reforçar a segurança na aviação civil.

O reforço dos agentes deveria aumentar os efetivos dos serviços de segurança interna (M15), externa (M16) e de vigilância (GCHQ) em quase 15%, segundo os jornais The Guardian e Financial Times.

Caso se concretize, este será "o maior aumento nas despesas com a segurança britânica desde os atentados de 07 de julho de 2005 em Londres", que mataram dezenas de pessoas.

As medidas deverão ser hoje anunciadas por Cameron, segundo o Guardian.

As medidas de Londres surgem na sequência da série de atentados registados na noite de sexta-feira, em Paris.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou no sábado, em comunicado, os atentados em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos, entre os quais dois portugueses, e mais de 350 feridos.

De acordo com o último balanço feito pelos hospitais, das 415 pessoas que foram atendidas nos hospitais após os ataques, pelo menos 42 feridos continuavam no domingo à tarde em vigilância intensiva em unidades de reanimação.

Os ataques, perpetrados por pelo menos sete terroristas, que morreram, ocorreram em vários locais da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.

A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente francês, François Hollande, classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".

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