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Turquia não pode continuar processo de paz com curdos entre ataques

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou hoje que Ancara não pode continuar o processo de paz com os Curdos enquanto ocorrerem ataques continuados contra alvos turcos.

Turquia não pode continuar processo de paz com curdos entre ataques
Notícias ao Minuto

13:40 - 28/07/15 por Lusa

Mundo Erdogan

"Não é possível continuar no processo [de paz] com aqueles que atacam a nossa unidade nacional e fraternidade", afirmou o chefe de Estado turco, referindo-se ao proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

A Turquia, que considera o PKK uma organização terrorista, lançou negociações de paz com o detido líder do grupo, Abdullah Ocalan, no final de 2012, mas os dois lados ainda têm de chegar a um acordo.

Ancara expandiu "além fronteiras" a campanha contra o autoproclamado Estado Islâmico (EI) na Síria, começando na semana passada, para incluir posições do PKK no norte do Iraque, depois dos ataques mortais dentro da Turquia terem sido atribuídos aos separatistas curdos.

Na segunda-feira, homens armados mataram um comandante da polícia paramilitar numa parte este da Turquia predominantemente curda, o mais recente ataque que Erdogan atribuiu aos militantes curdos.

"Aqueles que exploram o povo e a tolerância e paciência do Estado vão receber a resposta que merecem, o mais rapidamente possível", afirmou

Erdogan prometeu que as operações da Turquia contra militantes curdos e jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico (EI) vão continuar "com determinação".

O Presidente turco expressou ainda a esperança de que a NATO, que está a preparar uma reunião de urgência para hoje, tome as posições necessárias.

"A Turquia vai usar os direitos decorrentes do direito internacional até ao fim, para se proteger de ataques", garantiu.

Na opinião de Erdogan, a formação de uma zona segura no norte da Síria livre do EI, ajudaria ao retorno de muitos refugiados.

"O afastamento destas regiões e a criação de uma zona segura ali [na Síria] vai preparar o terreno para 1,7 milhões de cidadãos poderem voltar para casa".

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