Homens sentem-se "violentados" e evitam exames à próstata
É a segunda causa de morte por cancro e o tumor mais frequente, mas nem isso faz com que os homens não tentem escapar aos exames de diagnóstico.
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Lifestyle Saúde
Os homens receiam os exames à próstata e tenta escapar à sua realização.
Esta é a conclusão de Matos Pereira, urologista do Hospital Lusíadas Lisboa, que, num comunicado enviado esta terça-feira às redações, indica que “os exames à próstata mexem com a masculinidade de muitos homens que acabam por se sentir violentados mas não há razão para isso”.
“Quer o toque retal quer a ecografia prostática não são agressivos. As sondas transretais são delicadas e quanto mais descontraídos os pacientes estiverem mais fácil e rápido é o exame”, explica, aconselhando os homens a ignorar o desconforto psicológico que o exame pode causar.
Sendo o cancro da próstata a segunda causa de morte por cancro e o tumor mais comum – matando cerca de 1.800 portugueses por ano –, Matos Pereira salienta a importância dos exames de diagnóstico. “A maior parte dos tumores, bem ou moderadamente diferenciados, quando descobertos numa fase inicial, têm uma probabilidade elevadíssima de cura, seja através de cirurgia, de radioterapia externa ou interna ou braquiterapia (implantação de sementes radioativas) e é isto que é preciso reter”, garante.
Salvo casos excecionais, que exijam um rastreio mais precoce, os homens com 45 ou mais anos devem fazer uma consulta de rotina anual.
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