CMVM exige que Novo Banco dê "prazo razoável" aos lesados
Regulador do mercado quer que a instituição liderada por Stock da Cunha dê mais tempo aos clientes para estes decidirem se aceitam ou não a proposta apresentada – o prazo dado inicialmente expira a 31 de agosto.
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Economia Regulador
O Novo Banco tem vindo a apresentar aos lesados do papel comercial do Banco Espírito Santo propostas para que se chegue a um acordo quanto à resolução do problema criado para quem investiu em séries comerciais como a Top Renda, Euro Aforro ou Poupança Plus.
Contudo, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) considera que é necessário dar mais tempo aos clientes lesados para que estes tomem uma decisão relativamente à proposta apresentada.
Assim, o regulador exige que seja dado aos clientes um “prazo razoável (…) para reformular qualquer decisão já tomada”.
E mais. Além do prazo, a CMVM “solicitou ao Novo Banco a elaboração e entrega aos clientes de um documento informativo simplificado onde sejam apresentadas de forma clara, completa e inequívoca as condições e características da proposta de solução, bem como das suas alternativas".
Esta exigência surge, explica o regulador, na “sequência das dúvidas suscitadas junto da CMVM por clientes do Novo Banco que subscreveram séries comerciais sobre ações preferenciais (comercializadas pelo BES), relativamente à solução comercial apresentada pelo Novo Banco”.
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