Há um ano caiu o BES. E agora, Novo Banco?
Há um ano deu-se o colapso do segundo maior banco privado português.
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Economia Vendas
Os três candidatos à compra do Novo Banco entregaram ofertas bastante abaixo dos 4.900 milhões de euros injetados pelo Estado naquela instituição, o que levou o Banco de Portugal (BdP) a pedir para que as propostas fossem melhoradas.
Os chineses do Anbang, a Fosun e os norte-americanos Apollo manifestaram interesse na aquisição do banco, mas as ofertas estão longe da fasquia dos 4.900 milhões. Ora, caso as propostas não melhorem, o resultado final não será positivo e terá impacto para os contribuintes, dá conta o Público.
Ao que tudo indica, a proposta mais atrativa será a da Anbang. Mas fala-se ainda num cheque chorudo da Fosun que está neste momento sob avaliação da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. Quanto à proposta da Apollo, envolveria outro banco de modo a contornar eventuais reservas à entrega de 18% do mercado bancário a um private equity.
Os candidatos têm agora até 7 de agosto para submeter ao BdP novas intenções vinculativas, sendo que uma parte do valor será para encaixar pelo vendedor e outra para recapitalizar o Novo Banco.
A exigência de novas propostas pode, no entanto, vir a atrasar o fecho da operação até que as condições de mercado se tornem mais favoráveis.
Recorde-se que há exatamente um ano que se deu o colapso do BES, que culminou com a intervenção estatal. O segundo maior banco privado português, que durante mais de uma década foi um centro de poder, faliu com prejuízos históricos de 3.600 milhões de euros.
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